Alexandre S
Esse texto que você escreveu sobre o Corinthians não se restringe tão-somente ao clube. A população, de modo geral, cria na própria imaginação entes para os quais transfere a culpa de algo que deu errado. Inclusive isso é o motivo maior para a grande polarização nas dicussões sobre política que vemos hoje em dia. E digo isso tanto para um lado quanto para o outro.
Isso não deixa de ser uma aram de autodefesa, que justifica uma eventual incompetência ou um erro não prorgramado. É mais fácil afirmar que ninguém compra o naming rights porque não quer se envolver com bandido do que dizer que ainda não tiveram competência, oportunidade ou mesmo interessados para fechar o negócio.
Falta racionalidade para a análise das questões. Espero que haja com o Loss e com quem mais possa aparecer por essas bandas...
em Bate-Papo da Torcida > Loss e os Illuminati da área 51 que articulam a ditadura comunista...
Em resposta ao tópico:
Confesso que não recordo disso ter tanto peso em 2012, quando fiz meu primeiro perfil no site. Mas fui percebendo de 2015 pra cá crescer uma onda de teoria da conspiração no site.
De repente parece que tudo era motivado pelo mal que habita o coração dos homens: há sempre um conchavo, covardia e panelagem por trás de cada decisão do clube.
Não há mais espaço para o erro ou mesmo para o mau-caratismo senão em proporções épicas: todos estão certos de que estamos sendo dilapidados por todos os lados. Qualquer coisa que dá errado é vinculada de imediato a um pecado original que maculou o Corinthians para sempre e muito mais que qualquer outro time. Aparentemente todos os envolvidos - diretoria, comissão, empresários, jogadores - no instante que passam pelas portas do Parque São Jorge não podem senão abandonar toda ética.
O Nr e o patrocínio não são fechados em tese porque 'quem quer se envolver com bandido? '. Como se os demais dirigentes dos outros 11 grandes clubes brasileiros fossem Santos e não houvesse, ao contrário, muito maior motivo de suspeita onde o dinheiro parece fluir regiamente sem motivo nem retorno.
Nesse mote, duas pseudo-polêmicas criadas por aqui recentemente renascem teimosamente e já fustigam o Loss que ainda não regeu o time sequer por um jogo após a saída de Carille: por que Pedrinho não é titular? Por que M. Matias não estreia?
A primeira já parece ter sido resolvida e apesar de isso ter acontecido de forma perfeitamente coerente, apesar do próprio jogador ter reforçado o discurso de todos, apesar de a própria torcida ter visto ao vivo que no começo da temporada ele não tinha fôlego pra sequer 45 minutos e precisava parar para ingerir glicose, finalmente apesar de tudo ter dado certo e ele ter conseguido melhorar visivelmente após intensificar treinamentos, ainda tem quem prefira buscar algum motivo sórdido por trás do evento. Mesma coisa com Matias. Para parte da torcida é inviável que tenha chegado como aposta para o futuro, que esteja sendo preparado para no mínimo semestre que vem. Sua contratação só pode ser prova de má intenção, conchavo, ou, inversamente, sua demora em estrear só pode ser covardia, ou favorecimento escuso a jogadores incompetentes.
E isso com mesmo com um retrospecto absolutamente irreprimível em nosso desempenho nos campeonatos nos últimos dez anos.
Independentemente da competência de Loss, na qual acredito, passaremos por um tempo de crise. Será necessária cabeça fria e muito apoio.
Parte da torcida precisa avaliar criticamente. Nossa diretoria erra muito. Carille errou muito. Mas em nenhum dos casos há apenas erros e criar um ambiente de instabilidade 'contra tudo isso que está aí' nem sempre traz os resultados desejados.
Já começam a aparecer os posts aqui querendo vincular - ou eximir - o Loss como parte de uma dessas muitas supostas origens místicas de todos os males que acometem o time (ou ao contrário, de dizer que agora que Carille saiu todos os problemas cessarão automáticamente porque ele era o Mal encarnado).
Calma, calma, muita calma.
Vamos conhecer como Loss se sai no time principal jogo a jogo, sem queimá-lo nem canonizá-lo de antemão.
Aqui é Corinthians, time de trabalhador. Ele tem que mostrar o trabalho dele.
Não nos afobemos.
E vai Corinthians!