Desde que o campeonato de pontos corridos foi estabelecido, fala-se que para ser campeão, ou buscar algo grande, é preciso ter um elenco grande e com qualidade.
Muitas vezes, devido ao péssimo momento financeiro que a maioria dos clubes vive, as diretorias só conseguem montar um time titular razoável e não tem peças de reposição a altura.
Mas desse mal, o Timão não sofre. Se formos observar as últimas contratações da diretoria do Corinthians, pelo menos no papel, podemos ver que a qualidade e a quantidade são características que andam juntas.
Das últimas quatro contratações confirmadas: Lodeiro, Elias, Petros e Romero (e ainda tem o Anderson Martins que só falta assinar), todos são jogadores de alto nível técnico.
A maior “aposta” da diretoria foi no meia que veio do time da Penapolense. Os outros, seriam titulares em qualquer time do Brasil. E, apesar desse “status”, o jogador já se consolidou como um dos melhores meio campistas do Brasileirão.
Os outros três jogadores são importantes por suas histórias, carreiras e recentes grandes momentos. Elias foi campeão com o Flamengo na Copa do Brasil; Lodeiro jogará a Copa do Mundo representando a forte seleção do Uruguai e o paraguaio Romero foi uma grata revelação da Libertadores, torneio mais difícil da América do Sul. A qualidade foi o grande status desses reforços.
Se formos analisar o time titular do Corinthians, esses jogadores chegaram para ameaçar e, em alguns casos, como o de Elias, para serem titulares da equipe. Os titulares que se cuidem!
Rivais Contratam Bem Menos
Em um comparativo com os rivais da capital, Palmeiras e São Paulo, claramente o Timão foi quem priorizou boas contratações e quem mais reforçou seus setores carentes.
Enquanto o São Paulo só trouxe o atacante Alan Kardec, o Palmeiras está à espera da assinatura do argentino Tobio. Muito pouco para equipes que já eram mais fracas que o Corinthians e, se quiserem brigar por algo maior, precisam se mexer.
O Timão exerceu um bom planejamento, ao fazer grande parte das contratações no período pré-Copa, para dar tempo à comissão técnica de fazer os ajustes e integrações necessárias.
Caberá ao treinador Mano Menezes a missão de colocar todos os bons jogadores para atuar juntos de uma maneira competitiva.