O Corinthians teve um déficit de R$ 46 milhões de reais no ano de 2014 e, por isso, o diretor financeiro do alvinegro, Raul Correa, é contra a ideia de Tite ou Oswaldo de Oliveira serem contratados para o lugar de Mano Menezes.
- Eu acho que devemos criar um teto salarial para técnico. Não dá para continuar pagando os valores atuais - diz Correa, citando os R$ 600 mil de Mano.
Se dependesse apenas do diretor financeiro, o Corinthians gastaria até R$ 300 mil mensais.
- Teremos um 2015 bem complicado, no ponto de vista financeiro. Então, se eu fosse o presidente, não gastaria mais do que R$ 250 mil ou R$ 300 mil com o treinador - justifica.
As dificuldades estão ligadas aos custos com a Arena. O clube tem que pagar R$ 100 milhões em julho do ano que vem e, ainda, precisa contratar algumas peças para a temporada de 2015.
- Investimos mais de R$ 100 milhões em jogadores nos últimos dois anos. Agora, é hora de aproveitar aqueles que temos aqui e acreditar na base - avalia.
Correa também considera uma loucura, na ótica de um homem das finanças, pagar mais de R$ 10 milhões apenas com luvas para prorrogar o contrato do peruano Guerrero. As declarações foram dadas ao jornalista Jorge Nicola, do Yahoo e do Diário de S. Paulo.
- Mas, como torcedor, acho que o Guerrero tem que continuar no Corinthians - ressalta o diretor, que ajudou na fundação das organizadas Gaviões da Fiel e Camisa 12.