A diretoria do Corinthians teve uma manhã de terça-feira para lá de agitada. Depois de tomar conhecimento da denúncia a respeito de um vazamento de água no subsolo da Arena em Itaquera, o clube divulgou uma nota oficial a respeito de outro imbróglio: uma suposta fraude em documentos relativos à contratação da Omni como administradora do estacionamento do estádio.
Segundo o portal da revista Época, o presidente do Timão, Roberto de Andrade, assinou a lista de presença da assembleia-geral da Arena que decidiu pela contratação da Omni, gestora do Fiel Torcedor, para controlar o estacionamento. O encontro ocorreu em 5 de fevereiro de 2015, mas o mandatário viria a ser eleito apenas dois dias depois, no dia 7.
A publicação aponta que a “assinatura configura falsidade ideológica, uma fraude”. Ainda de acordo com o site, a documentação do estacionamento, a qual contém a assinatura e carimbo de Andrade, foi formalizada em 10 de janeiro, portanto 27 dias antes de o dirigente assumir o lugar de Mário Gobbi oficialmente.
Em resposta, Roberto se disse “novamente vítima de ataque injustificado à sua honra – sabe-se lá orquestrado por quem ou com qual objetivo”. “O contrato objeto desta última matéria foi comercialmente acordado entre as partes, redigido, validado pelo Departamento Jurídico do Clube e encaminhado para a assinatura das outras partes contratantes antes da eleição do Presidente Roberto. Quando o contrato retornou assinado pelas outras partes, Roberto de Andrade já era o presidente do Corinthians e já exercia regularmente seu mandato”, diz trecho da nota.
Leia a nota oficial divulgada pelo Corinthians na íntegra
Novamente vítima de ataque injustificado à sua honra – sabe-se lá orquestrado por quem ou com qual objetivo –, o presidente Roberto de Andrade Souza vem a público reiterar que jamais fraudou qualquer documento, seja relacionado ao Corinthians, seja em sua vida pessoal ou profissional, como equivocadamente insiste a Revista Época. O contrato objeto desta última matéria foi comercialmente acordado entre as partes, redigido, validado pelo Departamento Jurídico do Clube e encaminhado para a assinatura das outras partes contratantes antes da eleição do Presidente Roberto. Quando o contrato retornou assinado pelas outras partes, Roberto de Andrade já era o presidente do Corinthians e já exercia regularmente seu mandato. A Revista Época foi devidamente informada de que o Presidente Roberto já estava no exercício do mandato quando assinou o documento, mas preferiu insistir em sua fantasiosa e falaciosa versão.