Em meio à evidente carência de jogadores de qualidade para o setor defensivo, o Corinthians começa a estudar alternativas no mercado da bola visando contratações para a temporada de 2017. Dando prioridade ao quesito financeiro, a diretoria corinthiana busca nomes no futebol sul-americano, mais precisamente, em clubes de menor expressão na Série A e B do Campeonato Brasileiro.
Com os atacantes Jô e Luidy garantidos para o ano que vem, além de também contar com um acerto verbal junto ao meia Wagner - restando poucos detalhes para o anúncio , o Timão espera por reforços de marcação, com o intuito de aumentar a segurança e, consequentemente, retomar a hegemonia conquistada nas últimas temporadas.
Entre os nomes cogitados, aparecem o do vascaíno Luan e também do zagueiro Juninho, atualmente no Coritiba, segundo o Estadão. Presente na campanha que rendeu a medalha de ouro inédita para a Seleção Olímpica, Luan é classificado como a grande promessa do Vasco da Gama e a tendência é que o valor do passe seja elevado. Já Juninho, também jovem, de 21 anos, vem se destacando pelo clube paranaense ao longo do Campeonato Brasileiro.
Além do empecilho relacionado à questão financeira, a forte concorrência de outros clubes também é uma realidade no caminho corinthiano. Ainda não garantido na Libertadores, o Timão corre lado a lado de equipes com a vaga praticamente assegurada na competição continental, e também com o interesse de clubes europeus.
Em segundo plano, está Felipe Santana, jogador do Kuban Krasnodar, da Rússia. O zagueiro de 30 anos foi recentemente oferecido, porém não despertou interesse da diretoria corinthiana, tampouco forçou a consulta de Alessandro, gerente de futebol do Timão.
Atualmente, o técnico Oswaldo de Oliveira possui o paraguaio Balbuena e Vilson à disposição, ambos titulares no setor, mas que não vêm passando segurança e estão longe de convencer a Fiel. Como opções no banco de reservas, conta os jovens Pedro Henrique, Léo Santos e Yago (lesionado), entretanto, não são vistos como candidatos à titularidade no ano que vem, devido à baixa experiência.