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Roberto de Andrade concedeu entrevista nesta segunda no Parque São Jorge

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Motivação política

Após se livrar de impeachment, Roberto de Andrade sugere tentativa de golpe no Corinthians

Por Lucas Faraldo e Rodrigo Vessoni

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O presidente do Corinthians desabafou na noite desta segunda-feira, em entrevista coletiva convocada para falar sobre o fim do processo de impeachment do qual se livrou no clube do Parque São Jorge . Roberto de Andrade acusou os opositores de tentarem uma manobra política para antecipar a próxima eleição presidencial do Timão e festejou o cancelamento da votação que poderia afastá-lo do cargo por tempo indeterminado.

"Desde o primeiro dia, onde fui acusado de fraudador, sempre narrei o acontecido exatamente como ele foi, como eu depus no inquérito na delegacia e como foi baseada minha defesa na Comissão de Ética. Nunca cometi ato lesivo ao clube. Não só ao clube mas em nenhum outro momento da minha vida fui lesivo a alguém", declarou.

"O pedido de impeachment foi motivado por um núcleo querendo poder no clube. Quero agradecer aos 181 conselheiros que tiveram bom senso. Eles não votaram pelo Roberto, votaram pelo Corinthians, por aquilo que era melhor ao clube. Todos sabíamos que a motivação desse processo de impeachment é política. Queriam antecipar a eleição de fevereiro de 2018", completou.

A justificativa formal para o pedido do impeachment foram duas assinaturas (em ata de reunião do Fundo Arena e em reunião com a Omni para discutir a terceirização do estacionamento da Arena) feitas por Roberto de Andrade como presidente do Corinthians antes mesmo de assumir o cargo. Ele foi acusado de fraude e, em depoimento à Polícia Civil, negou irregularidades.

"Isso dá um alívio. Não como presidente, mas como pessoa. É importante que todos saibam que o presidente do Corinthians foi para a delegacia por questões pessoais, não porque cometeu nada de errado. Não tem porque o presidente cometer algo de errado contra o clube pelo o qual respondo na Justiça", esclareceu.

"Eu tinha confiança. Seria a injustiça da injustiça. Como eu sabia que não tinha feito nada errado, sabia que, conversando e mostrando as coisas para as pessoas, conseguiríamos mostrar que estávamos com a razão. Lógico que uma votação traz apreensão. Mas estava tranquilo com relação a isso", acrescentou.

Fato é que, informalmente, muitos conselheiros vinham admitindo que havia motivação política por trás do processo de impeachment. A gestão de Roberto de Andrade vem sendo muito criticada nos bastidores do Parque São Jorge. Com a imagem da atual diretoria manchada perante a torcida, a tentativa de destituição do atual presidente se tornou uma saída para a oposição corinthiana.

"Errar, acertar, isso faz parte de qualquer diretoria. Tenho uma história como dirigente do clube. Cheguei aqui trabalhando. Dez anos dirigindo o clube como conselheiro, diretor de futebol, presidente... Todo mundo aqui no Corinthians acha que todo mundo é ladrão, está roubando. Você adquire uma posição de destaque por merecimento e já virou ladrão e vagabundo. Mas estou muito longe disso", argumentou Roberto de Andrade.

Veja mais em: Impeachment.

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