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Cássio está prestes a se tornar o terceiro goleiro com mais jogos pelo Corinthians

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Longa parceria

Com ajuda de Mauri Lima, Cássio deve atingir nova marca como goleiro do Corinthians neste domingo

Por Meu Timão

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O duelo entre Corinthians e Novorizontino, neste domingo, às 19h30, pode ter um sabor especial para Cássio. Ídolo da torcida, o goleiro deve fazer seu jogo de número 326 pelo clube, igualando Cabeção como o terceiro arqueiro com mais partidas com a camisa alvinegra . Apesar de ser uma marca individual, ela serve também para coroar um trabalho de equipe, realizado há quase sete anos com Mauri Lima, preparador de goleiros.

"Desde que cheguei o Mauri trabalha da mesma maneira, é minha sétima temporada. A gente conversa muito e uma das metas é fazer um ano melhor, o que exige muito trabalho e dedicação. Muitas vezes a gente está cansado de viagem, mas vai para o campo. Mauri me puxa, a gente se cobra, somos francos um com o outro", disse o arqueiro, em entrevista dos dois ao GloboEsporte.com.

"Depois que fui para o banco (em 2016) e voltei, ele foi de suma importância para meu crescimento como atleta e pessoa, para realçar minhas ambições. É importante ter um grande treinador de goleiros para crescer. Um treinador que te prepara bem faz a diferença na hora de pegar aquela bola no final do jogo ou que decide um título", completou, relembrando seu período mais difícil no Corinthians.

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O ano de 2016 foi diferente para Cássio. Titular absoluto desde que tomou a posição, durante a Libertadores de 2012, o goleiro perdeu espaço para Walter e chegou a discutir com Mauri. Em uma conversa quase que de pai para filho, o preparador trouxe de volta o camisa 12.

"A gente sabe o que ele pode dar, o que pode render e naquele momento não estava sendo assim. Eu também errei, podia ter falado alguma coisa diferente, agido de outra forma. No final de 2016 tivemos uma conversa que achei que foi importante demais. Falei para ele: “Nós perdemos um ano”. Foi um ano perdido", relembrou Mauri.

"No início de 2017, quando sentamos no campinho dos goleiros, olhamos o passado e falamos: “O presente tem de ser assim. Vamos voltar porque você pode chegar onde sempre sonhou”. Buscar títulos e chegar à Seleção. Ele acreditou nele e chegamos onde queríamos. Aquele início de 2017 foi importante", completou.

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Ciente da importância desse tipo de conversa para o segmento de sua carreira, o goleiro é grato ao seu preparador até hoje. Sem mágoas, o momento fica na memória apenas como aprendizado.

"A gente conversou bastante, teve um dia que sentamos numa sala, conversamos e projetamos pontos que eu tinha que evoluir. Acho que dali foram só coisas positivas para mim. Mesmo quando tivemos o problema, Mauri sempre foi muito profissional e me treinou da mesma maneira. Foi um momento difícil, mas que eu tinha que passar e aprender com aquilo", concluiu o camisa 12.

Veja mais em: Cássio.

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