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Resolver imbróglio com a loja oficial do Parque São Jorge virou prioridade

Rodrigo Vessoni / Meu Timão

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Em busca de acordo

Corinthians tenta resolver imbróglio das lojas oficiais; Parque São Jorge é prioridade

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Uma das metas da nova diretoria do Corinthians é resolver o imbróglio jurídico com alguns proprietários e ex-proprietários de lojas oficiais que, há cerca de três anos, entraram com uma ação na Justiça contra o Corinthians e a SPR Indústria de Confecção e Tecelagem, empresa responsável pela franquia das lojas Poderoso Timão. O grupo pede a restituição de valores pagos e uma indenização por pernas e danos materiais e morais.

"Esse problema tem de ser resolvido. O Luis Paulo (Rosenberg, diretor de marketing) está em cima disso, estamos perto de resolver, de um acordo para uma solução. Temos cerca de 50 lojas oficiais hoje em dia. A diretoria e a SPR estão perto de um acordo para resolver essa situação toda das lojas oficiais, só não consigo nem posso falar os termos desse acordo. Mas precisamos que as coisas sejam como eram antes, trata-se de um dos nossos quatro pilares no departamento. Já deu muito dinheiro no passado e precisa voltar a dar dinheiro agora. Há várias pendências dos dois lados, mas é preciso resolver o quanto antes", explicou o superintendente de marketing, Caio Campos, em entrevista ao Meu Timão.

Leia também: Superintendente detalha os quatro pilares do novo marketing do Corinthians; entenda

De todas as lojas oficiais, a do Parque São Jorge é o que mais traz dor de cabeça à diretoria. Não existe diálogo há meses. Devido a impossibilidade de ser responsável pela mega loja da Arena Corinthians, os proprietários da loja oficial do clube contestaram a decisão na Justiça. Como resposta, a SPR e a Nike passaram a não fornecer mais seus produtos à principal loja oficial do Corinthians. Relembre o caso nessa reportagem do Meu Timão .

"Eu já conversei com o dono da loja, o Rodrigo, a gente está tentando um acordo, seja para ele sair ou continuar, assim como ele desejar melhor...mas temos de resolver. Não podemos ter uma loja no clube daquele jeito, com produtos que não são do clube, prejudicando a todos. Queremos melhorar a situação para o nosso torcedor. Estamos pensando em várias possibilidades, queremos um acordo. Se não tiver, pensaremos em outras estratégias para atender ao torcedor. A questão do processo e do aluguel ele já ganhou, ele tem direito de explorar comercialmente o local, só não pode explorar com produtos que não sejam do clube", explicou Caio Campos.

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E a SPR? Permanece?

A SPR Sports é responsável pelo modelo de franquias das lojas oficiais do Corinthians, a Poderoso Timão. A SPR também produz itens de vestuário que não são fornecidos pela Nike para o clube. O contrato com o Timão termina no próximo dia 31 de dezembro.

"O acordo entre o clube e a SPR está vigente. A licença exclusiva de branding (gestão da marca) é da Nike, a gente vai sentar com eles (gestores da empresa americana) para decidir isso também, quem continua ou não. É importante para a Nike, até pelo contrato longo com o clube, que tenha um ótimo relacionamento com a empresa que for tocar isso dentro das diretrizes dela. Estamos definindo isso, mas sempre consultando a Nike antes de tomar qualquer decisão", explicou Caio Campos, que trabalhou na SPR após deixar o clube em 2013 e, com a eleição de Andrés, está de volta ao Parque São Jorge.

Veja mais em: Ações de marketing, Parque São Jorge e Especiais do Meu Timão.

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  • Comentário mais curtido

    Gerald
    Gerald Gomez #8.274

    Sempre transações e relaçõeses nebulosas envolvendo os negócios no Corinthians. Qier dizer que o diretor de Marketing a quem cabe negociar licenciamentos e o imbróglio junto a SPR era até dias atra´s funcionário desta mesma empresa?

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  • Todos os comentários (46)

    Sergio
    Sergio Campos #848

    CONTINUCAO:
    Assim esse superintende Tem um relacionamento muito próximo dessa SPR. Certo?
    Ora, das duas uma: ou ele é o dono ou sócio dessa SPR, e firmou um contrato lesivo ao clube, ou ele ganhou uma bola para assinar esse contrato quando de sua primeira passagem.
    Minha opinião:
    1) se o produto não é oficial e o clube não ganha com receitas, somos prejudicados,
    2) como se traz de volta alguém envolvido em um problema jurídico do clube?
    Isso vocês podem me explicar.

  • Sergio
    Sergio Campos #848

    É impressionante a falta de clareza, tanto nos negócios como nas explicações.
    Se eu estiver errado por favor me corrijam!
    Existe um acordo master com a Nike, fornecedora oficial de produtos Corinthians. Certo?
    O clube fez um acordo com uma tal de SPR para o licenciamento de franquias de produtos do clube! Certo?
    Essa SPR licenciou vários comerciantes que abriram suas lojas para vender produtos oficiais do clube! Como estou até aqui?
    Esses comerciantes, INCLUSIVE O DO PSJ começaram a vender produtos não oficiais, não gerando receita de licenciamento! Estou correto?
    Assim a Nike, que paga uma fortuna ao clube, inclusive, no último dezembro deu um cheque de bônus de 25 milhões, deixou de entregar produtos oficiais para essas lojas e resolveu abrir por conta própria a loja da Arena! Certo?
    Por outro lado, esse Caio Campos, superintendente de Marketing do clube, saiu do clube e foi trabalhar nessa SPR. O contrato de franquia foi efetuado quando ele estava no time da vez passada. Certo?

  • Ramon
    Ramon Felipe #27

    Essa palhaçada ainda não acabou? É muita incompetência.

  • Wagner
    Wagner Cavalcante #3

    VIsh.

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