Antes mesmo da crise no Corinthians culminar na demissão do técnico Fábio Carille, o presidente Andrés Sanchez cobrou o elenco com veemência em coletiva. Na oportunidade, o mandatário ofereceu férias adiantadas para os jogadores que, segundo ele, não demonstravam vontade dentro de campo.
Duas semanas depois da declaração, a equipe vive novo momento. Embalado com a chegada de Coelho, o Timão jogou bem nas duas últimas partidas e somou quatro pontos. Questionado sobre o tema, Andrés se retratou pelo que disse abertamente ao plantel.
"Às vezes não é nem falta de vontade, é estar correndo errado, a cabeça pensando em outras coisas. Futebol hoje é muito psicológico. Quando eu falei aquilo, acho que exagerei um pouco. A maioria não merecia ouvir aquilo, ou merecia ouvir internamente. Eu estava nervoso, eles entenderam", pontuou, durante inauguração de uma lanchonete temática do Corinthians no bairro do Tatuapé , na noite desta terça-feira.
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Apesar das desculpas, não há tempo para relaxar. Na oitava colocação, com 49 pontos, a equipe tem seis partidas para voltar ao grupo de classificados à próxima Libertadores - de preferência entre os quatro, para evitar a fase de pré-Libertadores.
"A gente não ficar entre os quatro é inevitável, mas infelizmente cometemos erros nos últimos meses que nos levaram a isso. Estávamos em quarto, com vantagem sobre o quinto, e hoje estamos atrás do quinto. Temos que correr atrás. Eu acredito. Todos os jogadores sabem que o objetivo hoje é chegar entre os quatro para ir à Libertadores", completou.
O Corinthians, cabe destacar, tem duelo decisivo na briga por uma vaga no torneio continental. Neste domingo, às 18h, a equipe alvinegra recebe o Internacional, que está uma posição a frente na tabela apenas pelos critérios de desempate.