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Sylvinho fala de seu primeiro ano no Corinthians

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

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Explicação do professor

Sylvinho faz análise da temporada do Corinthians e mostra incômodo com o termo 'incompetente'

Por Meu Timão

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Após completar 40 jogos no comando do Corinthians e chegar com o clube na quinta colocação do Campeonato Brasileiro, Sylvinho fez uma análise de seu trabalho no Parque São Jorge até aqui.

"Uma análise é de um trabalho, normalmente, de um ano. E aí você já tocou em várias partes. Uma delas o lado financeiro, entregar algo, que lugar ficou em uma Campeonato Brasileiro. E outro é o resgate e ai, inclusive, dou a credibilidade ao nosso ambiente interno. O Corinthians estava vivendo uma situação difícil. Não precisa advogar em minha causa, mas pelos profissionais que somos. Óbvio que tem muitas coisas que não foram boas. Times campeões têm trajetórias extraordinárias, mas já tiveram oscilações", disse o treinador em entrevista para a Rádio Bandeirantes.

"Eu saio na rua, recebe alguns elogios, agradecimentos. Os atletas estão se pronunciando de forma positiva, acreditando no trabalho. O resultado de chegar em quinto, que o Corinthians vinha de um, dois anos. Inclusive, no ano anterior, bateu zona de rebaixamento. E aí você vai para a UTI e fica numa situação delicada e difícil. O clube saiu, teve algumas mudanças, e nós, quando chegamos para o Campeonato Brasileiro, sabíamos que tínhamos que fazer pontos, sair de uma situação incômoda, porque estamos vivendo um período de construção. E esse era o cenário há cinco, seis meses atrás. Ou seja, goste ou não, ai tem suas preferências, mas o momento, como falar que o trabalho é ruim? De que maneira?", concluiu o técnico.

Apesar de exaltar o bom resultado do trabalho e o ambiente interno, Sylvinho revelou que pode melhorar ainda mais. O treinador listou alguns motivos do seu time não ter apresentado um futebol melhor.

'Se analisarmos de maneira tranquila, o ambiente, são números que comprovam e entra numa fase direta de Libertadores. Eu entendo que o trabalho pode ser melhor? Sim. Mas o cenário era muito difícil. Outro cenário que adianto são as confusões: quem chega, como chega, cenários diferentes. Atletas que chegam há sete meses sem atuar, outros vindo de Europa, são cuidados diferentes. O primeiro turno são 28 pontos, o segundo 29, muito equilibrado. Não é responsabilidade só de quem chega e que vai ganhar todos os pontos. Não funciona assim, é uma construção", comentou.

O treinador revelou que entende algumas críticas e não vê problemas em falar de seus erros. Sylvinho também deixou claro que só se incomoda com um termo: incompetência.

"É bom falar dos erros, não tenho problemas, mas penamos em muitos casos. E não é o Sylvio, é a comissão toda. Incompetente, não! Me chame do que quiser, mas incompetente não. Pior do que burro? Não, até meu pai me chama de burro, ai pode chamar. Mas incompetente vai na alma. Você fica 11 anos estudando, 15 como profissional de alto nível, trabalha com Mano Menezes, Tite, Roberto Mancini, faz uma Copa do Mundo, entrega trabalho de Copa América, trabalha lá fora, e incompetente? Pô, o Doriva é incompetente? O Fernando Lázaro é outro... falei para eles, quando falam de mim, é de vocês também. Aí dão risada, a gente distrai um pouco. Burro sim, incompetente não", finalizou o treinador.

Veja mais em: Sylvinho.

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