Quando o futebol fala mais que a boca
Opinião de Danilo Augusto
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Se você é daqueles que se emociona facilmente quando se trata de Corinthians, você é igual a mim. E hoje, na vitória por 4 a 0 contra o Flamengo, o que mais me comoveu foi ver a comemoração de Ángel Romero após marcar o primeiro gol da partida.
O atacante correu, gritou, pulou, foi perto da torcida, vibrou, abraçou os companheiros, ficou mais uns segundos, gritou novamente e voltou para o meio campo mostrando o símbolo da camisa corinthiana. Fez de tudo, sabia que o gol era importante, sabia que reforçava a titularidade que ele recentemente conquistou.
Resumindo, Romero comemorou como todo jogador corinthiano deveria fazer após um gol decisivo. Pode ter sido por ele, pelo time, pela torcida, tanto faz. O que importa foi a emoção que ele passou a todos nós. No final do jogo o atacante fez mais um. A partida já estava resolvida, dessa vez ele foi mais comedido, mas tudo bem.
Romero pode não ser tão renomado quanto outros atacantes que a própria torcida exigia que a diretoria contratasse, mas a média dele em 2016 é impecável. O paraguaio tem 13 gols em 33 jogos. Jadson e Love, artilheiros de 2015, fizeram 16 gols na temporada passada. Romero, se continuar como titular, deverá ultrapassá-los facilmente.
Parabéns, Ángel. Pelo menos hoje, ninguém pode te criticar.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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