Não faltam bons adjetivos para o professor Carille. Invicto em clássicos este ano, o treinador corintiano já reformulou aquele time sofrível do final do ano passado e chega às decisões do campeonato paulista com um grupo seguro, coeso e difícil de ser batido

Dentre tantas qualidades que o jovem técnico demonstra diariamente, o que tem chamado a atenção é sua enorme capacidade de recuperar jogadores.

Em apenas três meses de temporada, ver o até pouco tempo atrás moeda de troca Clayson dominando o jogo contra o Santos, marcando um golaço depois de duas assistências nas partidas anteriores, foi a vitória de quem jamais desiste de um jogador.

Mas não é só ele. A segurança que Danilo Avelar, o escrachado, tem passado na lateral esquerda é absurda.

Isso sem contar na vice-artilharia do lateral, que desandou a fazer gols.

Carille está sendo capaz de, mesmo com mais de uma dezena de contratações para a temporada, montar um time com jogadores que estavam quase que descartados no elenco.

Quando Jô se recuperou, há dois anos, a grande mídia destacou a mudança de postura do jogador como fundamental para o seu sucesso na temporada.

Agora, percebe-se que Carille pode ter sido fundamental para que o centroavante conseguisse destaque e alcançasse a artilharia e a Bola de Ouro do Brasileirão 2017.

Ter no banco um treinador que recupera jogadores é um golaço que poucos times podem se vangloriar. Em tempos de escassez, é fundamental que ninguém seja despachado em tão pouco tempo.

Carille é persistente e em quase todos os casos consegue bons resultados. Mais uma virtude do treinador corintiano.

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