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As mudanças na parceria entre Corinthians e BMG explicitam que esse nunca foi um patrocínio máster
Julia Raya

Estagiária do Meu Timão e estudante de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo-SP. Tem 17 anos e é corinthiana há 18. Sempre viveu com o Corinthians e agora trabalha com ele também.

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As mudanças na parceria entre Corinthians e BMG explicitam que esse nunca foi um patrocínio máster

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As mudanças na parceria entre Corinthians e BMG explicitam que esse nunca foi um patrocínio máster

Banco BMG não é mais o patrocinador máster do Corinthians

Foto: Divulgação/ Corinthians

Para começar, quero deixar claro que meu objetivo aqui não é criticar o patrocínio máster do BMG, que rendeu bons frutos ao clube, mas sim os moldes desse acordo. Minhas críticas, então, vão para o clube, não para o banco. Dito isso, podemos começar.

O Corinthians anunciou mudanças na parceria com o Banco BMG, que agora não ocupa mais o espaço nobre da camisa alvinegra e tem duração até 2026. As partes fecharam negócio no início de 2019 em uma parceria que duraria cinco anos e desde as primeiras movimentações o clube já deixou margem para críticas à parceria.

Quando anunciado o Banco BMG como patrocínio máster do Corinthians, ficou entendido pela torcida e grande parte da imprensa que o acordo era de R$ 30 milhões, um valor expressivo e que seguia a linha dos números com a Caixa, até então último patrocinador máster do clube. Mas a realidade não era essa e o acordo, na verdade, frisava R$ 12 milhões anuais, acrescidos por outros valores frutos de ações com a torcida. Logo de cara, um "porém" na parceria, que não agradou.

Apesar do valor questionável e na minha opinião baixo (o menor entre todos os másters do Corinthians no século), os moldes da parceria são interessantes e contam com a participação da torcida. Por exemplo: a cada nova conta aberta no Meu Corinthians BMG o clube recebe R$ 20 e metade do faturamento dessas contas é do clube. A verdade é que o patrocínio do BMG sempre foi bom para o clube, mas nunca como um patrocínio máster, e as mudanças realizadas na parceria explicitam exatamente isso - e aqui, quero frisar mais uma vez: esse "porém" não tem a ver com o BMG, mas sim com a diretoria do clube.

Ao que parece, os moldes do acordo não devem ser alterados, ou seja, o banco deve seguir rendendo ao Corinthians como um patrocinador de camisa o mesmo que rendia como o patrocinador máster. Isso fortalece as críticas ao negócio fechado inicialmente em termo de valores, mas por outro lado dá início a um "novo patrocínio promissor".

Se, em termos de valores gerados ao clube, o acordo realmente se mantiver sem alterações e o Corinthians seguir recebendo R$ 12 milhões anuais, o cenário passa a ser positivo. Na verdade, mesmo que esse valor baixe o cenário é positivo, uma vez que o clube "ganha" um patrocinador a mais e ainda conta com as "rendas extras" geradas pela torcida. O espaço deixado pelo Banco BMG já deve ser ocupado na próxima segunda pela Neo Química.

Eram valores questionáveis por um patrocínio que ocupava o espaço nobre da camisa corinthiana. Agora, realocado na omoplata, os valores da parceria ganham outro status, o cenário é bem mais positivo. O acordo, enfim, parece não merecer nenhum tipo de crítica - ao menos até o momento.

E mais: a nova (e pesada) camisa do Corinthians

Veja mais em: Patrocinador do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Julia Raya

Estagiária do Meu Timão e estudante de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo-SP. Tem 17 anos e é corinthiana há 18. Sempre viveu com o Corinthians e agora trabalha com ele também.

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  • Comentários mais curtidos

    Guto
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    Guto 41 comentários

    @luiz.gustavo.almeida em

    Concordo plenamente. A BMG aproveitou a oportunidade e estampou sua marca no maior do Brasil. Mas nossa camisa vale mais e a diretoria tinha que ter mais competência pra buscar um acordo melhor. Tomara que a Neo Química coloque as coisas nos eixos novamente.

  • Ivan
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    Ivan 1029 comentários

    @ivan.alves.dos.santo em

    De fato, com o patrocínio realocado e a NeoQuímica valorizando a camisa do Timão, com um valor que merecemos, o Corinthians tem muito a ganhar e o BMG não fica mais queimado com a torcida e imprensa, uma negociação onde os dois ganham na minha opinião. Agora vamos ver se haverá "TRANSPARÊNCIA" nessa gestão, que tudo seja divulgado de forma correta e sincera.

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    69º. @raphaelsimao em

    Ainda bem que essa nova diretoria até o momento vem me agradando

  • Bernardo
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    Bernardo 26448 comentários

    68º. @bernardo.sa em

    É esse patrocínio aí foi ridículo para o Corinthiansvalor de times medianos do cenário nacional. Tá certo que o dinheiro é bem-vindo no caixa mas pera aí o Corinthians é time de massa traz holofote é uma grande marca no futebol nacional e está em evidência tanto nas fases boas como as ruins merecia um patrocinador altura.

  • Ralf
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    67º. @cardoso2 em

    O valor do patrocínio da BMG será menor após a mudanca?

  • Flávio
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    Flávio 811 comentários

    66º. @ceter em

    Eu só concordo com você, quando diz que a culpa é da Diretoria. Que tem HISTÓRICO de fazerem Burradas, e coisas mal explicadas... O Banco é que foi esperto, e achou uns Burros pela frente que aceitaram esse absurdo.

    Mas dizer que foi bom para o clube, aí já é demais... Se fosse bom, não teria sido mudado, pelo amor de Deus... Querer fazer Patrocínio, ganhando em cima de contas abertas, investimentos, e tal, num País ridículo que nem o Brasil, em termos de Economia?

    Um lugar onde só vivemos de crise, alto desemprego (e não é de hoje ), povo na pindura, inflação galopante, etc... Isso nunca foi bom, sempre foi uma coisa errada, fecharam uma coisa achando que estavam na Suiça.

  • jaderson
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    Jaderson 513 comentários

    65º. @jaderson.costa em

    A Neo Quimica será parceira de muitos anos no cironthians.
    Temos que aproveirar equalizar as contas.
    Agora com a arena rendendo receita voltaremos ser forte.