O Meu Timão trouxe essa semana um dado preocupante: o técnico Osmar Loss tem o segundo pior aproveitamento da década entre os treinadores do Corinthians.

Pior, por exemplo, que Cristóvão Borges e Adilson Batista, dois técnicos que não deixaram saudades.

Mas será ele o único culpado? Na partida contra o Grêmio, os jogadores responderam ao pedido do treinador?

O técnico também tem culpa pelo baixo desempenho técnico dos atletas, claro, mas essa culpa pode ser dividida com a direção, que contrata, e com os próprios jogadores. Eles também tem que ser cobrados.

A impressão para quem vê de fora é que Loss ainda não “ganhou o grupo”. Os jogadores não assimilaram o método de trabalho do comandante, como acontecia com o antecessor Fabio Carille.

Contra o Grêmio, Loss pediu um time fechado, espaços curtos, toque rápido. O que aconteceu? Passes errados, brechas na defesa, falta de ofensividade.

O torcedor, passional como sempre, pede troca no comando. A cada três mensagens que recebo em minhas redes sociais, uma vem com a # ForaLoss.

Mas então quem seria o salvador da pátria? Com estes jogadores, nessa altura do campeonato, quem viria para mudar o cenário? Não há.

Concordo que o técnico do Timão pode evoluir muito. Não digo na parte tática, mas em todos os sentidos. Até no cuidado extremo que tem ao explicar suas convicções. Passa a impressão de indeciso, de vulnerável.

Se o jogador de futebol não respeita o comandante, o time não funciona. Muita coisa precisa mudar nas atitudes do time e do treinador.

Mas não creio que seja uma mudança na comissão técnica a resolução do problema. Pelo menos até o final do ano.

O estrago em 2018 já foi feito com a saída da comissão técnica e a substituição no meio da temporada.

O que é preciso agora (sei que é difícil) é calma e confiança.

Veja mais em: Osmar Loss.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.