Três indícios que me fazem acreditar em um investimento alto do Corinthians para 2020
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Gil iniciará seu novo contrato, de três anos, em janeiro. Com Walter e seu novo contrato de dois anos acontecerá o mesmo. Ambos começarão a valer apenas em 2020.
A medida dos diretores visa colocar os valores envolvidos (luvas e aumento de salário) no próximo ano fiscal do clube.
Esse é apenas um indício de que a próxima temporada deverá ser de alto investimento no Parque São Jorge.
O segundo indício é que a nova divisão de cota de TV - com parte do valor pela posição no final do Brasileirão, parte pela audiência e uma terceira parte pela quantidade de jogos transmitidos -, fará a Globo pagar a bolada correspondente à televisão no fim do ano, mais precisamente no mês de dezembro.
Além disso, há um terceiro indício. O ano de 2020 será o último de Andrés Sanchez & Cia. O mandato da atual presidência acabará no fim do próximo ano. Historicamente, devido à proximidade das eleições, o Corinthians costuma ter investimentos mais robustos no ano derradeiro.
Não por acaso o clube sempre obteve bons resultados e/ou títulos nos anos que antecederam pleitos. Foi assim na virada 2008/2009 (Andrés Sanchez), em 2011/2012 (Mario Gobbi), 2014/2015 (Roberto de Andrade) e 2017/2018 (Andrés novamente).
E acredito que será da mesma maneira em 2020/2021, quando Andrés estiver para passar o bastão ao seu sucessor.
Acredito, de verdade, que um titular absoluto e incontestável como Gil será apenas um dos que chegarão em 2020. Não me surpreenderia em nada se novos "Gils" chegarem no próximo ano.
Quem viver, verá...
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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