A falta de um 9 não pode estragar o restante do time do Corinthians
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Antes de a bola rolar, Sylvinho não parece disposto abrir mão do 4-1-4-1. Ok. É da sua preferência. O problema é que ele não tem esse segundo '1' e, na tentativa de achar essa referência no ataque, o treinador e seus auxiliares estão impactando negativamente em outras posições da equipe.
Sobre a situação do camisa 9... vamos lá:
- Jô é da função. Mas, aos 34 anos, sua condição física não o ajuda e virou opção no banco;
- Róger Guedes foi colocado como um 9 algumas vezes, mas claramente não se sente bem. E já até deu declaração nesse sentido;
- Renato Augusto é outro que está tentando colaborar, mas um jogador com sua inteligência, com tanta qualidade na armação das jogadas, não pode ficar tomando peitada de zagueiro brucutu em suas costas. Desperdício;
- Mosquito já foi usado no início do Brasileirão, mas isso ficou no passado. Não parece ser mais opção;
- Luan, que já atuou assim no Grêmio, não é enxergado dessa maneira;
- Mantuan poderia ser utilizado, já que tem qualidade técnica. Mas vem de um período de inatividade e não está sendo aproveitado;
- Felipe Augusto e Cauê são jovens e a comissão técnica não os enxerga como opção no momento;
- Marquinhos, Gabriel Pereira e Adson são atacantes de lado. Opções descartadas desde sempre.
Pois bem. Esse é o cenário complicado da função de camisa 9 do Corinthians que, para Sylvinho, se faz necessário. E aí que está o problema. A equipe tem 31 gols em 29 jogos no Brasileirão, sendo apenas o nono melhor ataque do Brasileirão 2021.
É mesmo necessário essa referência no ataque? Não seria melhor tentar algum esquema sem um 9?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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