O que resta? Nossos parabéns aos envolvidos nesta proeza. "6 a 0" em três dias, com duas eliminações seguidas.

Um viva para a diretoria dinástica, sonsa e incompetente, para a legião de puxa-sacos oportunistas e para a massa de passapanistas, que ainda estão comemorando a goleada sobre a imensa Inter de Limeira.

O diagnóstico está aí, para quem não tem receio da verdade.

1) Gestão provinciana. Mentalidade provinciana de conselheiros, sócios e torcedores, inclusive de organizados.

2) Falsa democracia interna. Plutocracia mal disfarçada.

3) Sucessão por dinastia, e não por competência.

4) Oligarquia; conchavos por cima e comando por interesse familiar e pessoal.

5) "Patriotismo": dissensão em relação ao corpo diretivo é rotulada como traição contra a instituição.

6) Conformismo como padrão. Hipervalorização arrogante do tempo pretérito. Síndrome do passado edulcorado.

7) Gestão desastrosa no departamento de futebol. Modelo de negócios agenciado. Parceria com fontes de agiotagem.

8) Resistência filosófica ao padrão de marcação por pressão sobre o adversário. Equipe de espera. Distância da bola. Time que não morde, mas é sempre mordido.

9) Manutenção de panelas internas; entre os mandatários e também entre os atletas magnatas milionários.

10) Espiral de apequenamento necessária para manter os privilégios de tubarões e comissionados.

11) Alienação militante de parte considerável da torcida. Passapanismo como profissão de fé.

Veja mais em: Campeonato Paulista.

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