Para superar a sabotagem do apito
Opinião de Walter Falceta
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Não é mimimi ou reclamismo, mas constatação de virtude. Neste campeonato, o Corinthians tem derrotado seus adversários, o rigor seletivo dos apitadores e a hipocrisia da mídia anticorinthiana.
Lembramos: o primeiro gol do São Paulo, em Itaquera, foi marcado em jogada de claro impedimento. Não houve indignação da imprensa.
Na partida contra o Santos, anulou-se um gol de Pedro Henrique. Pode-se admitir a polêmica, sim, mas quantos gols em condições semelhantes não são validados?
Nesse caso, cabe lembrar que o árbitro era o sempre impreciso e negligente Anderson Daronco, que vive de prejudicar o Corinthians.
Rememorando: no ano passado, ele apitava a partida em que o Timão sofreu o empate do Figueirense, no fechar das cortinas, em gol irregular de Rafael Moura.
Também coordenava a vergonhosa partida em que o Flamengo, no Maracanã, valeu-se de um impedimento de Guerrero para compor o placar de 2 a 2.
E vale atribuir a Daronco, sempre convenientemente omisso, a validação da jogada de Gum que terminou no gol de Cícero, nos acréscimos, na vitória do Fluminense por 0 a 1 em Itaquera, também em 2016.
Ora, este ano, não tem sido diferente. O difícil jogo contra o Cruzeiro, na Arena Corinthians, poderia ter desfecho diferente, menos nervoso, se não fosse anotado um impedimento inexistente de Jô.
E o que dizer do gol legal do mesmo artilheiro, em Coritiba, anulado pela arbitragem? Que diferença fazem dois pontos em um campeonato de renhida disputa como o Brasileiro?
Nesta primeira "decisão", em Porto Alegre, o árbitro Wilton Pereira Sampaio foi rigoroso, implacável, ao anotar o pênalti de Marquinhos Gabriel sobre Geromel.
No entanto, fingiu não ver a gravata de Edílson em Rodriguinho, pênalti não assinalado. Sampaio é costumeiro fazedor de resultados. É o mesmo que contribuiu decisivamente para tirar do Coritiba o título da Copa do Brasil de 2012, e oferecê-lo ao Palmeiras.
Neste domingo, o seletivo apitador também deixou de anotar falta clara de Geromel sobre Romero, no primeiro tempo do embate.
Cabe à direção do Corinthians tomar as devidas providências e exigir fair play dos juízes. Recordemos: em 2016, a encomenda da arbitragem foi decisiva para tirar do clube uma vaga na Libertadores.
Que não sejamos inocentes a ponto de esperar a vigilância ética da imprensa esportiva. Nela, o obsessão anticorinthiana conta mais que o bom senso.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.