Acorda, presidente!
Opinião de Walter Falceta
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Jô sofreu pênalti de Igor Rabello no cerrar das cortinas do jogo desta segunda-feira, no Nílton Santos. Foi diante do olhar eletrônico do Brasil inteiro. E o árbitro saiu jubiloso e arrogante de campo, como se tivesse cumprido sua missão.
O Corinthians teve um gol legítimo anulado, diante do Cruzeiro, e a arbitragem não se comoveu. Situação parecida ocorreu diante do Flamengo, quando se anulou um gol de Jô. E também na partida contra o Coritiba, no primeiro turno, quanto tento legal do mesmo atacante foi tungado pela arbitragem tendenciosa.
Na derrota para o Vitória, em Itaquera, o Corinthians teve dois pênaltis a seu favor não assinalados pelo árbitro goiano Eduardo Tomaz Valadão. O primeiro foi cometido sobre Jô, que levou um pontapé do zagueiro Kanu; noutro lance, Pedro Henrique foi puxado pela camisa dentro da área.
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, precisa urgentemente acordar, trabalhar e honrar o cargo que ocupa. Seu papel primordial é defender a instituição, erguer a voz e pugnar por justiça.
Campeonatos também são ganhos com imposição de respeito, com preservação de direitos e com o uso apropriado da mídia.
No caso corinthiano, os episódios de interferência da arbitragem se repetem porque a direção corinthiana é acomodada, confusa e omissa. Quando age é com atraso, tibieza e indolência.
Se ainda desejamos o título nacional de 2017, é preciso agir. Além de corrigir os graves erros de fundamento que marcam esta fase de fracassos da equipe, é preciso que a direção faça sua parte e represente com energia os 28 milhões de fiéis.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.