Andrés Sanchez relembra extracampo de atletas e cita o maior e o pior reforço do Corinthians
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Por Meu Timão
O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, voltou a contar detalhes do clube em seus mandatos. O primeiro questionamento abordado foi a maior contratação durante este período como mandatário e o atleta que mais o decepcionou.
"A maior contratação foi o Ronaldo Fenômeno e a pior decepção que eu tive com contratação de jogador foi o Defederico. Era um moleque que estava começando na Argentina, que todo mundo falava que era o novo Messi, e quando chegou aqui era a nova furada", disse Andrés em entrevista ao Podcast Papagaio Falante.
Logo na sequência, o cartola que presidiu o Timão entre 2007 a 2011, e depois de 2018 a janeiro de 2021, falou sobre a passagem de Ronaldo Fenômeno pelo time paulista. O ídolo foi anunciado em dezembro de 2008, e defendeu a camisa alvinegra até 2011, quando encerrou sua carreira como jogador de futebol.
"É um cara que ajudou muito o Corinthians, como o Corinthians também ajudou ele no Brasil. É um dos maiores profissionais que eu vi na minha vida. Um cara milionário, já tinha conquistado tudo na carreira, chegava uma hora e meia, duas horas antes do treino e ia embora uma hora e meia, duas horas depois do treino. Era o primeiro a chegar e o último a ir embora", contou Sanchez sobre o ex-camisa 9.
Ainda sobre os bastidores dos times montados durante seu primeiro mandato, o ex-dirigente comentou sobre o extracampo dos jogadores. Vale lembrar que, recentemente, Andrés também abordou as polêmicas de sua segunda gestão. Na ocasião, explicou a contratação do atacante Jonathan Cafú.
"Eu não sou babá de jogador. Jogador que ganha R$ 300 (mil), R$500 (mil), R$ 1 milhão por mês, eu vou ver se o cara bebeu, se está na noite? O cara tem que chegar no horário do treino, treinar, e jogar bem. O que ele faz fora do clube, é problema dele. São todos responsáveis e maiores de idade", discursou.
Por fim, o ex-presidente do clube do Parque São Jorge citou os jogadores que mais causavam "badernas" fora das quatro linhas. O elenco de 2009 a 2012, detentor de cinco títulos, foi utilizado como exemplo de jogadores "terríveis" que davam trabalho.
"Jorge Henrique e André Santos eram imbatíveis. Eles eram terríveis. Aquele time de 2009, 10, 11 e 12 era brincadeira. Fumavam no vestiário, alguns jogadores, bebiam toda hora, todo dia era churrasco e ganharam tudo", finalizou Andrés.