Ministério Público vai investigar escândalo nas categorias de base do Timão
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Por Meu Timão
Uma semana após a divulgação de um escândalo de corrupção envolvendo funcionários diretamente ligados à atual diretoria do Corinthians, o Ministério Público adotou uma posição em relação do acontecimento e dará início ao processo de investigação. Fábio Barrozo, ex-gerente da base, e Mané da Carne, conselheiro do clube, são os principais suspeitos na lavagem de dinheiro envolvendo a negociação de um jovem de 16 anos. Entenda o caso.
A certeza de que os possíveis crimes serão investigados veio nesta sexta-feira (07), logo após o promotor Paulo Castilho receber uma representação criminal de Romeu Toma Júnior, conselheiro do Timão. Na denúncia, Toma relatou parte da compra misteriosa e tem como prova principal os argumentos do americano Helmut Niki, apontado como a vítima.
Niki, teria sido enganado na negociação fora dos padrões estabelecidos do jovem Alyson, atletas das categorias de base do clube. O jogador, de apenas 16 anos, teve 20% de seus direitos econômicos comprados pelo americano por 60 mil dólares. O empresário, por sua vez, após desconfiar do caso, decidiu romper os contatos com Fábio Barrozo e Mané da Carne, evidenciando a negociação a outros membros da diretoria, que suspeitaram de crime fiscal.
Além da porcentagem nos direitos do jogador, o americano ainda teve que desembolsar mais 50 mil dólares, para a assinatura de uma carta de autorização do clube, concedida pelo diretor Eduardo Ferreira, que alega estar fora do ato ilegal.
Consciente da dimensão do caso, Tuma, que luta pela defesa do clube, evidenciou as possíveis punições. “Minha preocupação é preservar o clube no caso de eventuais punições da Fifa, se ela apontar irregularidades na operação. E também preservar o torcedor e o sócio-torcedor. Se o Corinthians for prejudicado, eles também serão”, disse ao UOL.
No pedido, o conselheiro corinthiano solicita a realização de investigações dos acusados, a partir da suspeita de estelionato, falsidade ideológica e crime contra o consumidor, ambos praticados por Barrozo e Mané da Carne.