Inquérito judicial é solicitado por Ministério Público em escândalo na base do Corinthians
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Por Meu Timão
Um inquérito policial foi solicitado pela promotora de Justiça Maria Cláudia Andreatta nesta semana, a fim de aprimorar e analisar as denúncias a respeito do caso envolvendo a venda irregular do jovem Alyson, de 16 anos. Entenda o caso.
As investigações têm como objetivo apurar os supostos crimes cometidos dos envolvidos no suposto escândalo de corrupção. Entre os principais culpados e pivôs da negociação, estão Fábio Barrozo, ex-funcionário das categorias de base do Timão, além de Mané da Carne, conselheiro vitalício do Corinthians.
Nesta sexta-feira, o pedido da promotora de Justiça chega ao Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), responsável por definir em qual local serão realizadas as investigações. Mediante ao pedido, cabe ao Decap apontar uma delegacia próxima à sede do Corinthians ou um distrito policial especializado em lavagem de dinheiro.
As principais denúncias do caso são do empresário Helmut Nik, apontado como a vítima do episódio. O americano garante ter desembolsado cerca de 60 mil dólares por 20% do passe do jogador, além de ter pago 50 mil dólares por uma carta de permissão assinada por membros do Corinthians. Algo que seria irregular, já que Alyson tinha menos de 16 anos quando a transação foi realizada.
Após o escândalo ser divulgado, Alyson foi afastado dos demais atletas de sua categoria e treina separadamente desde então, o que provocou indignação no atleta. Em relação aos supostos envolvidos, Fábio Barrozo pediu demissão dias depois do término do acordo, enquanto Mané da Carne continua sob investigação interna no clube.
A solicitação da promotora de Justiça deu sequência à denúncia inicial no Ministério Público, vinda de Romeu Toma Júnior. O conselheiro realizou o primeiro pedido da justiça temendo uma punição ao Corinthians e abriu caminho para as demais investigações.