Presidente do Corinthians promete filtrar conselheiros entre 'pessoas de bem' e opositores
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Por Lucas Faraldo e Rodrigo Vessoni
Os bastidores do Corinthians prometem ficar bastante agitados nos próximos dias devido ao arquivamento do processo de impeachment, decidido na noite dessa segunda-feira, em votação realizada entre conselheiros no Parque São Jorge. Quem fez a projeção foi o próprio presidente Roberto de Andrade, poucos minutos após se safar da possibilidade de afastamento do cargo.
Em entrevista concedida ainda na sede do clube, Roberto de Andrade sugeriu que, a partir de agora, se aproximará mais daquelas figuras políticas que mostraram-se contrárias ao impeachment. Por outro lado, sinalizou "racha" com os cartolas opositores.
"Tudo é aprendizado. Não sei tudo. Estou aprendendo todo dia. O bom disso tudo é que, nesses quatro meses que começou esse movimento político, conseguimos ver quem quer o bem do clube e como consequência o meu bem. Isso é bom para ouvirmos mais essas pessoas, deixar de ouvir alguns... Vamos olhar o lado bom, ouvir quem quer o bem do clube, que é a maioria. Sozinho você não conquista nada. Todos nós precisamos de ajuda", disse.
Fato é que, por 181 votos a 81, o Conselho do Corinthians determinou falta de motivos para a convocação da votação que determinaria a destituição ou não de Roberto de Andrade do cargo de presidente do Corinthians. A Comissão de Ética, bem como o presidente do Conselho (Guilherme Strenger), já haviam sinalizado publicamente nesse sentido.
"Tiramos uma lição muito grande disso tudo. O Corinthians sai fortalecido. Já vimos que o Conselho tem bom senso, pensa no clube. Infelizmente não todos, mas sua grande maioria. Isso vai servir para pacificar o clube. Vamos sentar e a dialogar com as pessoas de bem", completou, se referindo ao resultado", concluiu Roberto de Andrade.