Titular do Corinthians em 2017, Romero cita Vagner Love e faz desabafo à Fiel
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Por Meu Timão
Mesmo tendo encerrado a temporada de 2016 sob críticas por parte da torcida do Corinthians, Ángel Romero parece não ter baixado a cabeça: conquistou a confiança do técnico Fábio Carille e se tornou titular do Timão neste início de ano. Em entrevista publicada neste fim de tarde de quinta-feira na Rádio Globo, o paraguaio fez um desabafo à Fiel:
"Acho que é difícil de falar se sou querido ou não. No campo sempre vou fazer meu melhor, tem gente que não vai gostar e outros que vão respeitar. Estou sempre fazendo meu melhor, deixando tudo no campo, como você tem que fazer com a camisa do Corinthians. Se sou querido ou não, já fica em segundo plano. Só quero respeito como todos os jogadores. Só isso pedi naquela entrevista, seja do torcedor ou da imprensa, só respeito", disse.
Ao se justificar, Romero lembrou que, em 2016, foi o artilheiro do Corinthians, com 15 gols marcados. Tal marca foi muito próxima da alcançada por Vagner Love na temporada anterior. O "artilheiro do amor", no entanto, fazia parte de um time bem mais "entrosado", como argumentado pelo atacante paraguaio.
"Ano passado fui artilheiro do time, tratei de ajudar o Corinthians. Em 2015, o artilheiro foi o Vagner Love com 16 gols. No ano passado fiz 15 gols com um time que não estava bem entrosado. Só exigi respeito e vou seguir pedindo. Sou um cara que nunca deixei de treinar, sempre estou trabalhando. Tem gente que gosta e gente que não gosta, não tem jeito", afirmou o camisa 11 do Timão.
Vale destacar que Romero será titular mais uma vez na temporada nesta quinta-feira. Nesta noite, na Arena, contra o Luverdense, o camisa 11 será um dos corinthianos em campo no duelo válido pela Copa do Brasil.
Confira mais trechos da entrevista de Romero:
Melhorou da lombalgia dos últimos dias?
Graças a Deus melhorou bastante a dor que eu tinha, quase já desapareceu. Fico feliz por isso. Agora é chegar bem na quinta porque é um jogo importante para nós.
Temeu perder jogos do Paraguai?
Sim, na verdade por isso que procurei o Carille, o doutor, para ficar tratando. Era uma preocupação minha que eu tinha de piorar a dor. Então, depois do jogo com Luverdense, ficou muito dolorido. Falei com o doutor para tratar e ficar bem para quinta-feira.
Como vê a evolução do Corinthians?
Na verdade a gente está evoluindo a cada dia, cada jogo estamos melhorando bastante. Corinthians tem que entrar sempre com muita raça, muita dedicação cada jogo. Se não vai na técnica, temos que deixar tudo o campo para agradar ao treinador e ao torcedor.
Enxerga dificuldade para estrangeiros se adaptarem ao Corinthians?
Você tem que se adaptar muito rápido ao Campeonato Brasileiro. Para um estrangeiro, é muito difícil se adaptar rápido, você joga a cada três dias, tem times muito fortes, que se preparam para vencer e serem campeões. A gente já percebeu isso aqui. Contra o Corinthians os times jogam sempre como uma final, jogando na Arena e de visitante, você tem que se adaptar rápido, ser inteligente para poder vencer aqui.