Tido como um dos principais jogadores do Corinthians em 2017 e escalado pelo técnico Fábio Carille para enfrentar o Botafogo-SP, o lateral-esquerdo Guilherme Arana não possui 100% de seus direitos econômicos ligados ao clube. Mesmo se tratando de um jovem formado nas categorias de base, o Timão detém só 40% do atleta de 19 anos. E engana-se quem acredita que a diretoria alvinegra pensa em abrir os cofres por maior porcentagem sobre o ala.

Sem dinheiro para fazer grandes investimentos, o Corinthians entende que readquirir parte de Arana – e se resguardar em caso de uma futura venda – não está em sua lista de prioridades. Se receber propostas pelo jogador, a agremiação terá pouco poder de decisão sobre o negócio. A informação é do site Globoesporte.com.

Arana está no Parque São Jorge desde os nove anos e chegou a ter 70% dos direitos pertencentes ao Corinthians. Em 2014, porém, durante a gestão do ex-presidente Mário Gobbi Filho, a alta cúpula alvinegra cedeu 30% a empresários da Elenko Sports para saldar dívidas.

A prática está longe de ser novidade no Timão. Foi dessa mesma forma, por exemplo, que os 70% de Malcom que pertenciam ao clube se tornaram apenas 40% antes de o atacante se transferir para o futebol francês. O agente Fernando Garcia, sócio da Elenko Sports, pagou R$ 1,5 milhão ao clube, que na ocasião quitou uma velha dívida referente à compra do volante Ralf.

Em contrapartida, segundo os agentes que cuidam da carreira do camisa 13, há multa rescisória considerável, no valor de 50 milhões de euros (R$ 166 milhões), para ofertas de clubes do exterior. O Corinthians não confirma os números.

Veja mais em: Guilherme Arana, Mercado da bola e Diretoria do Corinthians.