Após NR, Andrés projeta acordos com Odebrecht e Caixa até dezembro: 'Pra vocês me esquecerem'
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Por Andrew Sousa e Rodrigo Vessoni
Embora tenha dado um passo importante para quitar a dívida pela Neo Química Arena com o anúncio da venda dos naming rights nessa terça-feira, ainda restam algumas questões importantes para o Corinthians resolver toda a situação do estádio. Ciente disso, Andrés Sanchez resumiu como fica a dívida com a entrada dos R$ 300 milhões da operação com a empresa farmacêutica.
"Tínhamos três dívidas: Caixa, construtora e uma empresa filiada a construtora. Com a construtora, pegamos a quitação e estamos esperando recuperação judicial da outra empresa para terminar as negociações. Com a Caixa, devemos R$ 530 milhões, R$ 550 milhões. Esses R$ 300 milhões vão 100% para abater essa dívida. Temos discussão com a Caixa para ver o que os dois entendem", pontuou o mandatário, em coletiva no CT Joaquim Grava.
"Chegaremos a uma conclusão. Mandamos o contrato ontem para a Caixa e teremos uma reunião presencial para falar das negociações. Se eles pagarem R$ 15 milhões anuais, vamos pagar três parcelas. E vamos pagando as outras. Depende do valor que ficarão as parcelas", completou.
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Desde que voltou ao cargo máximo do clube, Sanchez ressalta que seu objetivo é acertar as pendências do estádio. Apesar do otimismo para encaminhar as coisas antes do fim do mandato, ele evitou dar prazo para quitação total da dívida. Ainda assim, fez questão de projetar os acordos até dezembro para parar de ser cobrado.
"Vamos com calma (sobre prazo para quitação). Às vezes falamos algo e somos cobrados depois. Teremos novidades para as próximas semanas, podem ficar tranquilos. Vocês e nossos torcedores", ponderou.
"Me sinto confortável. Demorou mais porque é uma negociação complexa, é novo no Brasil. Me sinto tranquilo, era um papel que vínhamos trabalhando, tentar fechar essa equação. Falei e falo que voltei para resolver esse grande problema. Não perdia o sono, mas sabia que iríamos que ia resolver. Até o final do ano vamos resolver tudo para, depois de dezembro, vocês me esquecerem e não falarem mais nada comigo", concluiu.
Ano no azul
Além de falar com confiança sobre o futuro das negociações pela Neo Química Arena, o mandatário pregou otimismo também ao falar do balanço alvinegro para esta temporada. Depois de registrar déficit histórico de R$ 177 milhões em 2019, Andrés Sanchez projeta bons resultados em 2020.
"Sobre o time, tem que melhorar, talvez vamos ser terceiro, quarto, quinto, mas balanço do Brasil vai ser número 1. Vamos ter superávit, dinheiro sobrando. Não vou contratar mais ninguém, a não ser que tenha uma oportunidade muito boa. Comissão sabe que tem que melhorar, sabemos que temos que ganhar amanhã, todo jogo é final no Brasileiro", finalizou.