Timão usou pouco o efeito suspensivo dado a Petros
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Por Meu Timão

Petros poderia ter atuado mais
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O meia Petros recebeu uma suspensão de três partidas e, depois do jogo de ontem, só poderá jogar daqui a 13 dias. O lado ruim disso tudo é que o atleta perderá jogos importantes nesse meio tempo.
O que é "confuso", entretanto, é que desde o julgamento de agressão ao árbitro, o jogador ficou muitos jogos de fora por opção da comissão técnica do clube.
Cerca de oito dias após o clássico, o jogador recebeu um gancho de 180 dias de punição, mas graças a um efeito suspensivo conquistado pela diretoria jurídica do clube, o jogador poderia seguir atuando pelo time de parque São Jorge.
Desse dia até hoje, o Timão jogou sete vezes e Petros foi titular em duas partidas (Criciúma e Atlético-MG) e entrou no final do jogo contra o Bragantino. O jogador ficou de fora, portanto, de mais de quatro jogos mesmo podendo atuar. E tudo isso foi "aplicado" pelo treinador Mano Menezes.
E o pensamento da comissão técnica não foi ruim. O treinador entendeu que Petros foi condenado por uma agressão por trás a um árbitro e, portanto, as decisões dos juízes poderiam ser "duvidosas" e a vista seria mais "grossa" em cima dos atletas alvinegros. Deixar o jogador de fora poderia resolver esse problema.
A partir de então, Mano começou sua fase "chorão". Reclamou da arbitragem contra Bahia, Goiás, Grêmio, Bragantino e Fluminense. E o foco dessas reclamações eram a marcação de faltas bobas e a "impressão" que o Corinthians era impedido de jogar.
Quando o clube entendeu que a "retaliação" ao Corinthians havia acabado, Petros voltou para o time titular. E aqui cabe uma coincidência estranha: se Petros estivesse cumprindo pena, o volante agora estaria liberado.
Resta agora cumprir a pena aplicada e manter a cabeça no lugar para que isso não se repita novamente.