Promotor que não recomendou corinthianos contra o Palmeiras, descarta torcida única na Arena
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Por Meu Timão
Pela primeira vez na história, Corinthians e São Paulo se encontram na história na Copa Libertadores. O confronto, promete acirrar muito a rivalidade dentro do campo - mas preocupa também fora dos gramados, quando se leva em conta o histórico de violência dos derbis paulistas.
Pra evitar a violência, ao invés de atuar viabilizando a segurança para os torcedores, as entidades responsáveis preferem contornar o problema. Foi o que aconteceu no último clássico do Timão, contra o Palmeiras, quando o Ministério Público definiu torcida única para a partida.
Na ocasião, o promotor Paulo Castilho foi o maior defensor da ideia de proibir corinthianos de assistirem a partida no Allianz Parque. A diretoria do Corinthians recorreu da decisão junto à FPF e acabou conseguindo ter parte dos ingressos do jogo. Apesar do esquema de segurança houve confronto entre palmeirenses e policiais na entrada do estádio, gerando cenas de violência mais uma vez lamentáveis.
Dessa vez, porém, com mando do jogo na casa do Corinthians, o promotor Paulo Castilho descartou a ideia da torcida única. Por ser uma partida de competição internacional e com possibilidade de recorde de bilheteria, o jogo acontece em cenário mais tenso que o clássico anterior.
Para Castilho, porém, faltou tempo hábil para a decisão - vale lembrar, porém, que no último clássico a decisão havia sido anunciada 3 dias antes da partida; 1 a menos do que os 4 dias restantes até o confronto.
Além de confirmar a presença dos são paulinos, a PM definiu o sistema de segurança - que preocupa: torcedores irão em trem especial saindo da Luz até a Arena; mas o sistema não contempla a volta dos torcedores. Serão cerca de 2 mil torcedores do São Paulo, em sua maioria membros de torcidas organizadas - sem escolta ou controle na saída do clássico.