António Oliveira destaca veia competitiva de Raniele e define papel do volante no Corinthians
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Por Victor Godoy, Rodrigo Vessoni, Matheus Quintino e Victor Gomes
Raniele seria um "competidor nato", segundo António Oliveira
Danilo Fernandes / Meu Timão
Desde que chegou no Corinthians, Raniele tem se destacado por ser uma liderança tanto dentro quanto fora de campo. A evidência não salta apenas aos olhos da imprensa, que perguntou para António Oliveira se o volante tinha essa condição de líder no elenco. O treinador enalteceu o lado competitivo do camisa 14 para falar desse perfil.
"Já trabalho com ele há um ano. É alguém que, acima de tudo, é um competidor nato, uma ambição desmedida e um vencedor. A partir daí, está no clube certo. Percebo que mais do que a vitória, que é determinante, a entrega que ele tem se identifica com os torcedores e o clube. É um exemplo para todos. Não é só o Raniele, existem outros. Isso de uma forma natural, dentro dos grupos, as lideranças surgem e os grupos se reestruturam de forma natural. Sou um apologista de que as lideranças têm que ser aceitas e não impostas, a não ser em últimos casos de indefinição. É um grupo bom, que gosta de trabalhar, aprender, muito respeito uns pelos outros. Na roda quando terminou o jogo, eu disse que tinha um prazer de ser o treinador deles", explicou o lusitano após a vitória sobre o América-RN por 2 a 1.
Raniele desembarcou no Parque São Jorge logo no início do ano. Foi o primeiro jogador anunciado na gestão Augusto Melo ainda na cerimônia de posse. O Corinthians desembolsou 2,5 milhões de euros para tirá-lo do Cuiabá, adquirindo 60% dos seus direitos econômicos no acordo. Seu contrato vai até o fim de 2028.
Logo nesses primeiros meses, o camisa 14 destacou-se pela imposição física dentro de campo, se tornando o maior ladrão de bolas da equipe. Contra o América-RN, foram cinco desarmes e três interceptações, além de sete divididas ganhas e quatro bolas aéreas bem sucedidas. Esse, inclusive, é um ponto trabalhado em sua consultoria tática.
Para além das quatro linhas, o volante aparece a todo momento dialogando com os companheiros principalmente nas redes sociais, onde comenta em postagens brincando. Nas zonas mistas também já foi possível acompanhar a boa relação que nutre com seus companheiros. É um braço que a faixa de capitão, livre após a saída de Cássio, pode acabar parando no futuro.