Em relação ao time que empatou com o Audax por 2 a 2 no último sábado e que vem sendo considerado titular do Corinthians desde o início da temporada, o técnico Tite promoveu a entrada de Rodriguinho na vaga de Guilherme. E a Fiel tem motivos para acreditar que o camisa 26 pode ser a salvação do Timão diante do Nacional, nesta quarta-feira, em Montevidéu, no Uruguai, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.

O principal dos trunfos de Rodriguinho é seu bom início de temporada. No segundo semestre inteiro do ano passado, ele fez três gols. Nos primeiros meses de 2016, mesmo tendo ficado duas semanas afastado por conta de uma lesão, já igualou a marca de três tentos.

Na visão de Tite e da comissão técnica, Rodriguinho também é visto como um jogador versátil. No início do ano, atuou como meia pela esquerda. Posteriormente, por conta de uma lesão de Elias, acabou sendo recuado para a função de segundo volante. Agora, retorna à equipe titular na mesma posição em que iniciou 2016.

A boa fase de Rodriguinho repercutiu não apenas entre a torcida ou a comissão técnica, mas também entre a diretoria do clube. No fim de março, o meia teve seu vínculo renovado até dezembro de 2017. O contrato anterior tinha validade até o fim da atual temporada.

Aos supersticiosos, há outro motivo para apostar as fichas em Rodriguinho. Em meio a uma série de coincidências que marca as temporadas de 2016 e 2012, quando o Timão venceu a Libertadores, vale lembrar que, após a eliminação no Paulistão há quatro anos, Tite promoveu uma mudança na equipe titular: Júlio César deu lugar a Cássio, que viria a se tornar protagonista do Corinthians na fase de mata-mata da competição sul-americana. Na atual temporada, a história se repete, e o Rodriguinho é o novo postulante a herói.