Tite rechaça comparação de André com Pato e condena insultos ao camisa 9
64 mil visualizações 90 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
A primeira sexta-feira do mês de maio foi repleta de explicações no CT Joaquim Grava. Após a reapresentação do elenco do Corinthians, eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores pelo Nacional (URU), Tite foi à sala de imprensa e falou com franqueza sobre alguns dos principais assuntos da semana no clube. Entre eles, o pênalti desperdiçado pelo atacante André no confronto decisivo de quarta-feira.
Na ocasião, o camisa 9 teve a chance de recolocar o Timão na partida a cerca de dez minutos do apito final, mas bateu mal e parou nas mãos do goleiro Conde. O arremate do jogador, inclusive, chegou a ser comparado com os de Alexandre Pato e Matheus Pereira, que, em oportunidades distintas, arriscaram cavadinhas e prejudicaram o Corinthians na Copa do Brasil 2013 e na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2016, respectivamente.
“Sobre o André, ninguém em sã consciência pode comparar batida de pênalti com o que aconteceu com o Pato, com o Matheus, que foram totalmente diferentes da batida contra a do André”, explicou Tite. “Olha a batida contra o Audax. É injusto. Não vamos ser oportunistas. É a forma como ele treina, ele espera ate o ultimo momento o goleiro”, acrescentou.
Além de defender André, o comandante alvinegro condenou os insultos protagonizados por corinthianos ao atacante nas redes sociais, como noticiado pelo Meu Timão na quinta-feira. “Segundo, quando alguém vai e reclama de alguma coisa, a gente não pode generalizar a torcida do Corinthians, tem muitos educados, outros que não são. Tem o direito de ficar insatisfeito com o resultado”.
Fora também das finais do Campeonato Paulista, o Corinthians mantém foco no início do Campeonato Brasileiro, marcado para 15 de maio, contra o Grêmio, na Arena. Ainda assim, o empate em 2 a 2 com o Nacional, que culminou na eliminação do clube na principal competição da América, ainda reverbera em Tite.
“Terceiro, o técnico erra e acerta. Se eu tivesse antecipação do que ia acontecer, eu poderia mudar. Criamos sete ou oito oportunidades, mais do que o Boca (Juniors) que fez três no Cerro (Porteño)”, concluiu.