Bruno Henrique responde 'acusações' de diretores corinthianos após saída
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Por Meu Timão
Vendido pelo Corinthians ao Palermo, da Itália, na última janela de transferências, Bruno Henrique adotou discurso diferente da diretoria alvinegra ao comentar sobre a negociação. Em agosto, o diretor-adjunto Eduardo Ferreira, braço direito de Roberto de Andrade, culpou o volante pela saída, alegando que não pôde fazer nada para segurá-lo. Neste sábado, no entanto, em entrevista publicada pelo portal Goal, o jogador alegou que o clube do Parque São Jorge também quis negociá-lo.
"Fui negociado em um momento que tinha bons números e estava crescendo, era o meu melhor momento na carreira. Fiquei muito contente de ter saído e deixado as portas abertas no clube. A negociação foi boa para os dois lados, todos aceitaram. Foi uma saída amigável. Tenho muito orgulho de ter jogado no Corinthians, estou onde estou por causa do clube", afirmou.
A saída de Bruno Henrique foi apenas uma das muitas que marcaram o Corinthians ao longo da temporada de 2016. No início do ano, logo após a conquista do hexacampeonato, mais da metade da equipe titular foi vendida. O desmanche, que era esperado pelos próprios jogadores, surpreendeu por sua grandeza, revelou o volante.
"No fim do ano a gente achou que dois ou três seriam vendidos, o que seria normal, mas aí várias propostas foram chegando e quase todo mundo recebeu oferta. Não é sempre que tantas propostas surgem assim. Foi uma situação diferente, saiu muita gente, mas sei que é não é fácil para um clube brasileiro manter todos os destaques", disse.
"Mas isso não é só no Corinthians, também já aconteceu com outras equipes que se destacaram. Não sei o que rola ao certo, o que acontece, mas isso (vendas) é normal no futebol brasileiro. Os bons jogadores têm sequência, são campeões, se valorizam e acabam negociados, é praticamente natural. A diferença é que no Corinthians quase todo mundo saiu...", finalizou.