Depois de empatar em casa com a Chapecoense e deixar o G6, o Corinthians já volta suas atenções ao clássico com o São Paulo, no próximo sábado, às 19h30 (de Brasília), no Morumbi. Embora o regulamento da competição garanta só três pontos ao vencedor, o último Majestoso da temporada promete ser decisivo para o futuro de ambas as equipes.

Com 50 pontos, um a menos que o sexto colocado Atlético-PR, o Timão enxerga como fundamental um triunfo neste fim de semana, haja vista seu tropeço para a Chapecoense dentro da Arena em Itaquera. Restando cinco rodadas para o fim do torneio nacional, o próprio clube já admite que, caso não chegue aos 59 pontos, dificilmente disputará a Copa Libertadores da América em 2017.

Não o bastante, o clássico acumula pressão extra sobre os ombros dos treinadores. Anunciado como novo técnico do Timão há duas semanas, Oswaldo de Oliveira soma uma vitória, dois empates e uma derrota em quatro compromissos, aproveitamento equivalente a 41,6% dos pontos disputados.

Do outro lado, Ricardo Gomes convive com desconfiança de grande parte da torcida são-paulina. O time da Barra Funda ocupa a 12ª posição da tabela e, superado pelo lanterna América-MG pelo placar mínimo, ainda tem chances matemáticas de ser rebaixado. A seis pontos da zona de rebaixamento, portanto, necessita bater o arquirrival alvinegro para espantar a crise e permanecer na elite do futebol nacional.

Corinthians e São Paulo já mediram forças em duas oportunidades no ano. Em fevereiro, mesmo em meio ao desmanche pós-hexacampeonato, a equipe do Parque São Jorge venceu o rival por 2 a 0, na Arena, pela primeira fase do Campeonato Paulista. Depois, ainda sob o comando de Tite, empatou por 1 a 1 em Itaquera. Com cinco derrotas em oito clássicos disputados em 2016, o Timão tem a missão de dar fim à sequência negativa.