O Corinthians inicia uma semana de gigante importância política. Isso porque, na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo do clube votará pelo sim ou pelo não a respeito do processo de impeachment que corre contra o presidente Roberto de Andrade.

O atual mandatário, assim, tem seus últimos dias pela frente para conseguir o máximo de apoio possível dos conselheiros do clube. Serão eles, afinal de contas, que definirão a destituição ou a permanência de Roberto de Andrade no cargo de presidente do Corinthians.

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Desde a semana passada, os conselheiros do clube estão em posse de documentos de 28 páginas cada com informações a respeito das denúncias a que Roberto de Andrade vem respondendo. A papelada foi enviada por Guilherme Strenger, presidente do Conselho.

Tais documentos têm parecer dos quatro membros da Comissão de Ética: Sérgio Alvarenga, Carlos Roberto Elias, José Luís Cecílio e Luiz Eduardo da Silva. Todos são contrários à saída de Roberto de Andrade e, assim, aconselham os conselheiros a votarem apenas por uma advertência por escrito para o atual presidente corinthiano.

Fato é que, desde novembro do ano passado, vem se arrastando no Parque São Jorge o processo de impeachment contra Roberto de Andrade. O presidente do Corinthians é acusado de, em duas oportunidades, assinar documentos como mandatário do clube mesmo se tratando de datas anteriores a sua posse.

Em tempo: em caso de desfecho negativo para o atual mandatário, o mesmo entrega o cargo para André Luiz de Oliveira, o André Negão, vice-presidente do Corinthians. Tomadas as medidas necessárias, Roberto de Andrade aguarda a realização da assembleia decisiva entre 30 e 60 dias.

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