A recente contratação do meia Jadson foi bastante comemorada pelos torcedores do Corinthians. Além de ganhar uma nova opção para o setor de criação da equipe, houve o entendimento de que o campeão brasileiro de 2015 pudesse criar sombra a Guilherme, que ainda não se firmou no Timão. Na visão do atual camisa 10, o ex-jogador do Tianjin Quanjian, da China, tem qualidade de sobra, embora não seja seu “concorrente” direto.

“Achei ótima a vinda dele (Jadson). Tem uma história recente no clube, é vencedor, qualifica o grupo, cresce a competitividade. Sou um cara que tem a característica de facilitar o jogo para quem está ao lado. Não o vejo como concorrente, mas sim como um reforço para criar”, disse Guilherme em entrevista ao site Globoesporte.com.

Além de questões relativas ao seu posicionamento dentro de campo, Guilherme comentou o assunto que gerou debates entre torcedores assim que Jadson foi apresentado oficialmente, há cerca três semanas: o famoso número 10, que era utilizado pelo recém-chegado no passado e acabou herdado por ele. De acordo com o armador, que fala o que pensa, ser dono da camisa mais valorizada do futebol não faz tanta diferença assim.

“Em relação à camisa, sou desprendido de qualquer tipo de vaidade desse tipo. O 10 nunca foi um número que eu fizesse questão, apesar de ter usado ela com Ronaldinho Gaúcho num elenco do Atlético-MG, numa das fases mais interessantes da carreira. Mas não sou preso a isso, não tenho vaidade, ego. Quando cheguei, a camisa estava disponível. Pelo meu posicionamento, acabei pegando ela. Mas não tenho nada com isso”, concluiu.

Jadson, inclusive, chegou a pedir a 10 durante sua primeira entrevista coletiva no clube pós-futebol chinês. Entretanto, numa tacada planejada pelo departamento de marketing corinthiano, ganhou o número 77, em alusão ao 40º aniversário do título do Campeonato Paulista de 1977, a ser comemorado em outubro. Melhor para Guilherme.

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