Após última chance de impeachment, eleição esquentará no Corinthians; pleito com até cinco rivais
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Por Meu Timão
As aprovações das contas de 2016 e do orçamento de 2017 encerraram a chance de um novo processo de impeachment de Roberto de Andrade. Com isso, a troca de presidente no Corinthians ficará mesmo para o início de 2018, quando haverá um novo pleito no Parque São Jorge. Diante disso, com o fim de qualquer possibilidade de interrupção da atual gestão, a tendência é que o clima eleitoral esquente de uma vez por todas no clube. É falado internamente, inclusive, em até cinco candidatos.
É isso mesmo. Ao contrário do que ocorreu nas últimas três eleições, quando houve dois e/ou três candidatos, o próximo pleito pode ter um recorde de pretendentes. Isso se daria, basicamente, pela dissidência no Renovação & Transparência. O grupo que está no poder desde 2007, encabeçado por Andrés Sanchez, não existe mais segundo o próprio ex-presidente. É possível, com isso, que a atual situação concorra com até três vias. A oposição, por sua vez, pode voltar a ter dois candidatos em fevereiro de 2018.
Entre os dissidentes do Renovação e Transparência, já um movimento chamado "Corinthians Grande", liderado por Fernando Alba, diretor nas administrações de Andrés e Gobbi, Sérgio Alvarenga, diretor jurídico de Sanchez e assessor de Gobbi, além de hoje ser vice-presidente do Conselho, Felipe Ezabella, responsável pelos esportes terrestres na era Andrés.
Paulo Garcia é uma figura importante diante dessa possibilidade de até cinco candidatos, já que sempre se deu bem com Andrés Sanchez e pode se juntar ao ex-presidente pela primeira vez. O empresário, porém, pode se manter na oposição, como fez nas últimas três eleições. Ainda não há uma definição por parte de Garcia.
Vale lembrar que, além do presidente, a próxima eleição apontará os próximos 200 conselheiros trienais. Com a mudança no estatuto, a eleição dos conselheiros passa a ser por “Chapinhas”. São montadas chapas com 25 conselheiros cada (o associado pode votar em apenas uma). As dez mais votadas vencem, mas somente as oito primeiras tomam posse dos 200 cargos. As outras duas ficam como suplentes.