Titular contra o Vitória, Pedro Henrique tem confiança de Carille e bom retrospecto no Corinthians
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Por Andrew Sousa
Única novidade em relação ao time que entrou em campo no empate por 1 a 1 contra a Chapecoense, na estreia do Brasileirão, o zagueiro Pedro Henrique tem a difícil missão de substituir o principal nome do setor no Corinthians, Pablo - fora por conta de um incômodo na coxa.
Revelado nas categorias de base do clube, o jogador de 21 anos é a primeira opção de Carille no banco de reservas, vencendo a concorrência contra Léo Santos, outro garoto formado pelo Timão. Nesse ano, por exemplo, já substituiu Balbuena em jogo importante, contra a Universidad do Chile, pela Sul-Americana.
"O Pedro já fez bons jogos no ano passado, contra o Flamengo, e ganhou a posição de titular. Fez um ótimo jogo no Chile, quando o Balbuena não pôde jogar. Temos uma expectativa muito grande em cima desse atleta, de velocidade. O que falta mesmo é o jogo a jogo para ele crescer mais", destacou Carille, em entrevista coletiva na manhã deste sábado.
Durante o Brasileirão passado, Pedro Henrique de fato conquistou a titularidade no Corinthians. Com Balbuena em baixa, Vilson sem convencer e Yago inseguro, ele despontou como principal defensor do elenco em alguns momentos. Algo bastante surpreendente, pela idade e pela forma como começou, com falha grava no Mineirão, em jogo contra o Atlético Mineiro.
Apesar da boa fase, tendo permanecido na equipe titular por 13 partidas, Pedro se lesionou e perdeu espaço. No período em que esteve entre os 11 titulares, foram 15 gols sofridos. Vale ressaltar que o sistema defensivo passava por momento bastante diferente do que a torcida vê hoje. Com a constante troca de técnicos, Pedro e os demais zagueiros foram prejudicados pela falta de um time sólido.
Em 2017, foram nove jogos como titular e apenas oito gols sofridos, média de 0,8 por partida. A dupla titular, com Pablo e Balbuena, tem 0,38 de média. O retrospecto da equipe, no entanto, é bastante semelhante. Com Pedro Henrique em campo, o Timão conquistou 60% de seus pontos, contra 70% da dupla considerada titular. Os dados servem para comparação, mas é sempre bom frisar a importância do ritmo de jogo e do entrosamento, já ressaltado por Carille.
Veloz, Pedro Henrique tem estilo de jogo parecido com Felipe, vendido ao Porto em 2016. Com isso, a característica para o jogo contra o Vitória, neste domingo, às 16h, se mantém a mesma. Pedro deve fazer o papel combativo de Pablo, com Balbuena, mais cadenciado, na sobra. Pelo rendimento, números e estilo de jogo, Carille aparentemente pode ficar tranquilo, o garoto costuma corresponder.