Em outubro do ano passado, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, chegou a afirmar, em meio à oscilação da equipe no Campeonato Brasileiro, que o Timão dependia de “bandidos do bem”, incluindo o meia Rodriguinho no rol de jogadores com tal característica. O que poderia se tornar um problema, porém, foi “resolvido” numa mesa de bar – ou qualquer outro local onde seja possível “tomar uma”.

É o que revelou o próprio Rodriguinho nesta terça-feira. Em participação no programa Fox Sports Rádio, o camisa 26 do Corinthians, que retornou há poucos dias da Seleção Brasileira, recordou a fala de Andrés e contou como o caso foi solucionado. “Não dá para brigar com chefe. Mas depois a gente conversou, ficou tudo certo e até tomamos uma depois”, limitou-se.

A declaração de Sanchez repercutiu na ocasião, sobretudo porque o Corinthians atravessava período conturbado dentro de campo. De acordo com o ex-dirigente, o time só obteve sucesso quando possuiu atletas que aproveitavam o extracampo tanto quanto decidiam jogos. “O Rodriguinho chegou uma vez, mas não bêbado, de ressaca. Isso é normal. Quer time mais 'baladeiro' que o de 2009, que fomos campeões invictos do Paulistão? Elias, Jorge Henrique, Cristian, Liedson, Souza, Ronaldo, Roberto Carlos...”, disparou Andrés à época.

Sobre a possibilidade de deixar o Corinthians nesta janela de transferências internacional, aberta até dia 20 de julho, Rodriguinho é sincero. “A minha cabeça está focada aqui. Vivo boa fase, e ver a possibilidade de a gente ser campeão ajuda (a permanecer). Estou muito tranquilo, a não ser que seja uma coisa muito boa para ambas as partes”, finalizou.

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