Habilidoso e muito baixo, Clayson é desses jogadores chatos de se marcar. No entanto, antes de lhe ajudar a fugir dos marcadores, a falta de estatura chegou a por em risco sua carreira no futebol. Quando criança, o atacante do Corinthians teve de fazer um tratamento para ganhar estatura.

"Foi na época em que eu estava no União São João (2010). Sempre fui pequeno, então, me levaram para ver se tinha atraso na idade óssea. O (Joaquim) Grava disse que eu realmente estava atrasado, mas que cresceria naturalmente. A gente fez os exames e, depois, acabei tomando um remédio para dar uma acelerada. Eu era bem pequenino, tinha 1,50 m. Até que cresci bastante", relatou Clayson, em entrevista ao Globoesporte.com.

"Isso me atrapalhou no começo. Eu jogava (futebol de) salão e não tinha muito disso, não tinha contato, era um jogo rápido, então, tudo bem. Mas, quando fui para o campo, me falavam que eu era bom, mas muito pequeno, que não ia aguentar o tranco. Com o tempo, as coisas mudaram", relembra.

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Consultor médico do Corinthians, Joaquim Grava foi importante na preparação de Clayson para vestir a camisa alvinegra. Mesmo sem tratar dos problemas do atacante, foi ele quem indicou o especialista que deu jeito nas coisas para o garoto.

"Era um naniquinho. Diziam que era muito bom de bola, mas que o tamanho preocupava. Pedi um Raio-x do crescimento e tinha um atraso de uns quatro anos. Encaminhei para um especialista e ele cresceu. Quer dizer, ao menos ficou adulto (risos). Quando nos encontramos no Corinthians, ele veio falar comigo e lembramos da história", contou o médico ao Globoesporte.com

Apelidado de anão no Corinthians, Clayson já não se incomoda mais com a sua estatura. Até aqui, seus 1,66m parecem ter sido suficientes para ganhar a confiança da torcida e de Fábio Carille. Após dois bons jogos, o camisa 25 foi mantido entre os titulares e enfrenta o Sport neste sábado, às 19h, em Itaquera.

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