Estudo aponta que Fiel aceitaria mudança na Arena Corinthians após venda de naming rights
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Por Meu Timão
A venda do naming rights (em português, direitos de nome) da Arena Corinthians já está em pauta desde a fundação do estádio, em maio 2014. O clube não tem tido sucesso nas negociações, em parte pelo medo de investidores de que a torcida não iria adotar o novo nome da casa do Timão. Contudo, a diretoria alvinegra tem posse de dados que mostram o contrário. Segundo estudo realizado pelo próprio time, cerca de 91,3% dos corinthianos aceitariam a mudança de nome positivamente.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a pesquisa corinthiana, organizada pela Aramatore, mostrou a alta aceitação da Fiel sobre um eventual naming right adotado na Arena em Itaquera. O estudo foi realizado com várias perguntas a torcedores, que tiveram suas respostas cruzadas para um resultado final.
A pesquisa apontou que: 67,9% dos torcedores do Corinthians apresentação uma alta aceitação pelo atual nome da Arena em Itaquera, e outros 23,4% com média alta. Com isso, a recepção positiva na Fiel atingiu os 91,3%.
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O Corinthians busca, com a chegada nos novos dados, ter mais artifícios nas tratativas pela venda do nome de seu estádio. Algumas marcas já haviam denotado que o fato da Arena em Itaquera existir há três anos e ter um nome adotado pelos torcedores dificultariam a mudança.
Como projetado pela diretoria do Timão, uma transação que levaria o nome de uma marca ao letreiro da Arena Corinthians poderia render entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões ao longo de duas décadas (de 17,5 mi a 20 mi por temporada). Tal receita já foi considerada como fundamental para o clube quitar a dívida do estádio, superior a R$ 985 milhões.
A crise politico-financeira do país e a forma como parte da imprensa se refere ao estádio também foram apontadas como principais justificativas para o atraso na venda. O refinanciamento da dívida com a Caixa, pela construção da Arena, também foi apontado como um complicador na condução de eventuais negociações. Com a volta do pagamento, sinalizada no início do mês de dezembro, a expectativa é que o imbróglio se desfaça.