Roberto de Andrade se afastará do Corinthians daqui a um mês. Presidente desde fevereiro de 2015, ele já se prepara para deixar o posto. Ainda assim, tem uma missão importante a cumprir: reforçar a equipe de Fábio Carille para as competições de 2018. Em entrevista ao blog do Jorge Nicola, Andrade detalhou quantos reforços devem chegar ao Parque São Jorge nas próximas semanas.

“Uns quatro ou cinco. Queremos um lateral-esquerdo, um zagueiro, um ou dois atacantes...”, afirmou Roberto de Andrade.

Dos dois atacantes, um já foi contratado. Trata-se de Júnior Dutra, que optou por aceitar a oferta do Timão a renovar com o Avaí. Além dele, o clube paulista possui acordo verbal com o zagueiro Henrique, de saída do Fluminense, e o volante Renê Júnior, que pertencia à Ponte Preta mas disputou o Brasileirão-2017 pelo Bahia.

Bahia, aliás, que mantém outras negociações com o Corinthians. Juninho Capixaba, revelação baiana, será o terceiro reforço alvinegro. Já Stiven Mendoza, que recusou oferta do América de Cali recentemente, tende a seguir em Salvador em 2018 – confira as respostas de Andrade sobre esses e outros assuntos abaixo.

Por fim, Andrade revelou o feito do qual mais se orgulha à frente do Corinthians. Sob sua administração, a equipe paulista conquistou dois Brasileiros (2015 e 2017) e um Paulistão (2017).

“De ter contratado o Jô. Eu que o contratei. Só eu acreditava nele e você pode confirmar isso com ele. Todo mundo sabe que ele joga pra caramba, mas a dúvida era se ele se comportaria como atleta. E ele foi fundamental em 2017, em todos os sentidos”, exaltou o presidente.

Veja outras declarações de Roberto de Andrade ao blog do Jorge Nicola

Danilo Avelar
Não. Se for para comprar, não haverá negócio. Temos interesse no empréstimo e agora aguardamos para ver se ele consegue a liberação no Amiens ou não.

Scarpa
É uma negociação difícil, que não andou até agora. Uma hora, o Fluminense quer. Outra hora, não quer mais. Não estou muito otimista, não.

Futuro de Mendoza
Talvez o Bahia fique com ele. Vamos ver como fica a negociação entre as partes. Nos últimos dias, o Mendoza teve uma proposta de fora (do América de Cali), mas ele não gostou.

Apoio a Andrés Sanchez
Claro. Ele é do meu grupo político. E a presença de alguns diretores como o Flávio Adauto e o Emerson Piovesan na chapa do Paulo Garcia não fará com que eles deixem de ser meus amigos. Tudo normal e absolutamente democrático.

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