Candidato à presidência do Corinthians, André Sanchez afirma dar risada de operação contra corrupção
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Por Meu Timão
Andrés participa das eleições do Timão, que acontecem no próximo mês
Divulgação
Investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público desde o ano de 2016, Andrés Sanchez parece não estar muito preocupado com a questão. Nessa sexta-feira, o candidato à presidência do Corinthians em 2018, que tem eleições previstas para o dia 3 de fevereiro, afirmou dar risada da Lava Jato, investigação voltada a casos de corrupção em todo o país.
"Eu não (temo), dou risada. Risada!", disse o deputado federal (PT-SP), em entrevista concedida ao canal fechado de televisão Esporte Interativo.
Embora seja alvo de inquirição autorizada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, o ex-diretor do Timão dá pouca importância à tramitação judicial, a qual garante não fazer parte.
"Eu nunca estive na Lava Jato. Tenho uns processos... Processos, não! Algumas investigações sobre empresas que tive da minha família dez anos atrás, sobre não sei o quê... Do resto, não tenho nada. Eu nunca estive na Lava Jato", completou.
A Polícia Federal investiga um suposto pagamento de propina no valor de R$ 500 mil atrelada à construção da Arena Corinthians. O jornal Folha de São Paulo também indica que a construta responsável pelo estádio alvinegro, a Odebrecht, assegurou, por meio de delação premiada, ter dado R$ 2,5 milhões em caixa dois à campanha eleitoral do deputado, no ano de 2014.
Além disso, Andrés Sanchez sofreu nova denúncia em dezembro de 2017 por crime tributário. A Procuradoria-Geral da República alegou que junto a três primos (José Sanches Oller, Isabel Sanches Oller e Itaiara Pasotti) o político utilizou “laranjas” para fundar a empresa Orion Embalagens. O objetivo seria camuflar operações financeiras e omitir receitas, causando, com isso, um prejuízo aos cofres públicos de R$ 8,5 milhões.
