Jogador consultado pela diretoria do Corinthians após a venda de Jô para o futebol japonês, Gilberto deve ser reforço do Yeni Malatyaspor, clube que disputa a primeira divisão da Turquia. O atleta viaja ao país nesta terça-feira e realizará exames médicos antes de assinar contrato com o time de Malatya. A informação é do portal GloboEsporte.com.

Gilberto estava livre no mercado da bola desde dezembro, quando deixou o rival São Paulo. Apesar de boa temporada pela equipe da Barra Funda (13 gols marcados em 33 jogos), optou por não renovar o vínculo e procurar por novo time ao longo das férias.

Embora não admita publicamente, o Corinthians chegou a oferecer dois anos de contrato a Gilberto, que chegaria para suprir a saída de Jô. No entanto, o centroavante se tornou alvo de parte da torcida alvinegra, que fez coro para que a diretoria desistisse de sua contratação. Tudo porque o ex-são-paulino já havia tido a oportunidade de defender o clube, em 2011, mas decidiu jogar pelo Internacional.

Em entrevista coletiva recente no CT Joaquim Grava, Alessandro Nunes, gerente de futebol corinthiano, negou ter iniciado negociações por Gilberto. Segundo ele, tudo não passou de uma “consulta”. “O Gilberto fizemos uma consulta, nada mais além disso. Não existe negociação, não existe expectativa de ter esse atleta aqui no Corinthians”, disse o dirigente.

O Corinthians segue atento ao mercado em busca de um centroavante, reforço solicitado pelo técnico Fábio Carille para a temporada de 2018. A diretoria do Timão aguarda a definição do novo presidente – a eleição acontece neste sábado – para voltar à carga por um camisa 9.

Enquanto isso, Carille conta com os seguintes nomes para a posição de centroavante: Júnior Dutra, Colin Kazim, Lucca e Carlinhos.

Revelado pelo Santa Cruz, Gilberto soma passagens por Internacional, Sport, Portuguesa, Toronto (CAN), Vasco e Chicago Fire (EUA) até ser contratado pelo São Paulo, em 2016.

Rejeição da torcida do Corinthians impediu chegada de Gilberto?

“Em nenhum momento. Teve uma situação parecida, que foi a vinda do Paulo Roberto, que recebeu uma rejeição grande antes do atleta vestir a camisa. Nós temos que ter nossas convicções, e se houver rejeição saber trabalhar. Muitos atletas têm convivido com isso, o próprio Jô foi bem contestado. Teve gente publicando foto dele gordo, só foi ele fazer gol que ficou magrinho. Nós temos que ter nossas convicções quando discutimos a contratação de um atleta. Se vai ser recebido negativamente, temos que saber administrar. São muito constrangedoras aquelas (críticas) mais ofensivas. Mas é normal, essa é uma relação que todos nós vivenciamos hoje, mas ela não vai ter influência na tomada de decisão”, explicou Alessandro.

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