No início deste mês, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul condenou o Corinthians, a Odebrecht e Jorge Fontes, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, a devolverem R$ 400 milhões para o banco estatal. Sem concordar com a decisão, o clube e a construtora já trabalham na defesa do caso desde o dia 22 de fevereiro. As informações são do Blog do Perrone.

Usando um laudo supostamente ignorado pela juíza Maria Isabel Pezzi Klein, as duas partes pediram esclarecimentos sobre a sentença, por meio de embargos declaratórios. O questionamento é de que a responsável não levou o documento em conta na hora de conferir as garantias para o pagamento do empréstimo.

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Com a afirmação, Corinthians e Odebrecht esperam que a juíza reveja a decisão, desistindo de pedir o pagamento dos R$ 400 milhões adiantados. Segundo a defesa, o laudo prova que os dois terrenos localizados no Parque São Jorge são suficientes para pagar o valor.

No processo, porém, Maria Isabel descartou a possibilidade por conta dos juros. Segundo ela, as propriedades alvinegras perdem valor com o tempo, ao contrário da dívida, que tende a crescer. Por conta disso, os R$ 415 milhões que valem os terrenos só seriam capazes de pagar a quantia inicial, não a atual - que beira R$ 475 milhões.

Vale destacar que a juíza já negou pedido do Ministério Público para reabrir o prazo de apresentação de novas provas, o que possibilitaria nova avaliação dos imóveis.

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