O atacante Everaldo ficou bastante emocionado na manhã/tarde deste domingo. Depois de abrir o placar contra o Santos, na Arena, ficou claramente emocionado e foi abraçado pelos companheiros. Depois, ao comentar o feito, diversas vezes segurou o choro para contar o período em que esteve afastado por lesão.

"A sensação é maravilhosa, to há bastante tempo sem jogar uma partida oficial, os 90 minutos, desde o início. E senti uma emoção muito grande ali na hora do gol. Só tenho que agradecer a Deus por esse momento especial, marcar um gol tão importante em um clássico", comentou o atleta.

Contratado pelo Corinthians em maio do ano passado, ele passou cinco meses sem poder atuar por causa de duas lesões no púbis, com intervenções cirúrgicas. Antes de jogar contra a Ponte Preta, na quinta, ele não entrava em campo desde o dia 25 de agosto, quando encarou o Avaí, pelo Brasileiro.

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"Cara, você falou bem. Foram cinco meses. Tinha dias, tinha momentos que eu chegava em casa querendo voltar a fazer o que eu quero, o que eu gosto, o que eu amo de fazer, que é jogar futebol. Poder dar alegria para minha família, dar orgulho, dar felicidade e alegria para a torcida do Corinthians", contou, visivelmente emocionado.

"Tentei recuperar o mais rápido possível, mas foi uma lesão complicada. Foi uma lesão que só eu e o Doutor Joaquim Grava sabe o que nós passamos para poder recuperar. Mas hoje, graças a Deus, por uma glória de Deus eu estou aqui. Deus me honrou mais uma vez. Pude fazer um gol no meu retorno, na minha volta no primeiro jogo como titular. Só tenho que agradecer", continuou.

De acordo com Everaldo, o problema no púbis foi o primeiro da sua carreira como profissional. Por causa dele, praticamente não conseguia repetir nenhum dos movimentos necessários para atuar.

"A lesão me impedia de fazer tudo o que o futebol pede, né. Que é poder correr, minha principal característica é a velocidade. Poder correr, poder bater na bola. Tinha bastante movimento que me impossibilitava de fazer e agora eu quero procurar esquecer isso, porque foram tempos difíceis. Espero que essa tenha sido a última", concluiu.

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