Grêmio e Cruzeiro são citados, e técnico do Corinthians detalha preocupações e rodízio
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Por Lucas Faraldo e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava
O Corinthians iniciou o Campeonato Brasileiro embalado com expressivos resultados e com um departamento médico vazio. Pouco mais de duas semanas se passaram e o cenário mudou: três jogos sem vencer e quatro lesões de jogadores tidos como titulares.
Assim, o técnico Fábio Carille acabou "bombardeado" de perguntas sobre a sequência de jogos do Corinthians em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava. De início, o treinador citou os rodízios que vêm sendo feitos por Renato Gaúcho e Mano Menezes no Grêmio e no Cruzeiro e destacou que ainda não esquenta a cabeça com a sequência de "decisões" contra Vitória (Copa do Brasil), Palmeiras (Brasileirão) e Deportivo Lara (Libertadores) posterior ao jogo deste domingo contra o Ceará.
"Decisivo mesmo será o jogo contra o Vitória. Qualquer resultado na Venezuela não define o grupo. São jogos importantes, não gosto de pensar lá na frente. O que mais me preocupou foi o que aconteceu atrás contra Atlético-MG e Independiente. A equipe deu sinais de que sentiu. Tenho visto Grêmio e Cruzeiro rodando o time demais. Está sendo um aprendizado para mim também. O time deu sinais, por isso, a mudança. Estou mais preocupado com o que vi nos últimos jogos do que com o que pode acontecer nos próximos três", explicou Carille.
Ao ser questionado sobre as duas derrotas consecutivas para Atlético-MG e Independiente, Carille justificou o porquê de não ter poupado titulares em tais embates.
"Não é uma preocupação, mas desafios. Não sou de ficar lamentando, mas de buscar soluções. Coloco o Atlético-MG como um concorrente, então é difícil poupar. Muitas vezes somos julgados pelo resultado. Depois, num jogo de Libertadores, como vai mexer? Está sendo um aprendizado grande para mim. O Brasileiro te dá chance de recuperação. Já a Copa do Brasil não dá chance de recuperação, por isso esse cuidado neste momento."
Por fim, foi a vez de Carille entrar em detalhes sobre a sequência de baixas envolvendo: Ralf, Renê Júnior, Fagner e Clayson.
"O time me mostrou sinais nestes últimos dois jogos, mais do que ter gás, é ter cuidado para não perder mais jogadores. Nos últimos jogos perdemos quatro. É momento de alerta para ter mais gás e preservar os jogadores", argumentou - cabe aqui lembrar que o Corinthians já está praticamente confirmado com uma escalação mista para encarar o Ceará.