Resgate de 'DNA do Corinthians' é apontado como meta por superintendente de marketing do clube
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Por Meu Timão
"Eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo!"
Um dos bordões mais entoados pela torcida do Corinthians no século "explodiu" justamente em um dos piores momentos da história do clube, na ocasião do rebaixamento à Série B. Ali, o sentimento "maloqueiro e sofredor" do torcedor ficou à flor da pele como nunca antes.
Passados dez anos, muita coisa mudou. E pra melhor: CT e arena mais modernos da América Latina, contratações de peso, títulos e mais títulos... E aos poucos foi ficando de lado o espírito "eu nunca vou te abandonar, porque eu te amo". E é justamente para resgatar isso que o departamento de marketing do Timão vem trabalhando.
"Isso é uma questão de marca como um todo. Isso é legal, a gente deve trabalhar isso com campanhas. O Corinthians é um clube super vencedor agora e continuará sendo. Mas a gente é maloqueiro, corintiano e sofredor. Se fosse definir, isso eu quero sempre", resumiu o superintendente de marketing do clube, Caio Campos, em entrevista ao GloboEsporte.com.
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O plano do clube é trabalhar melhor em cima da imagem de um "torcedor raiz". O intuito é voltar às origens do Corinthians, fundado por pobres operários lá no longínquo ano de 1910. Tudo isso, é claro, sem perder o foco na constante evolução tanto dentro quanto fora de campo.
"O trabalho da gente é balancear as coisas de acordo com o que é ser corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus, com um Corinthians vencedor a cada um ano, dono da arena mais bonita da América Latina, centro de treinamento mais moderno. Essa é uma coisa que a gente não pode negar. É importante como marca? Lógico que sim, já agregou várias marcas importantes. A gente deve anunciar daqui a pouco uma marca gigantesca que vai se associar ao Corinthians. Isso é bacana, mas o DNA é de maloqueiro e sofredor. Fazer essa brincadeira, trabalhar com esses dois conceitos, é nossa obrigação aqui", declarou.
"Não perder as raízes e a essência de um clube que foi fundado por operários é o que eu quero, pretendo que o Corinthians tenha essa visão de marca sempre, porque é difícil. De repente aparece a Emirates e vira tudo primeira classe (risos). É difícil, mas a gente vai brigar para ter a essência do clube, dos operários, da torcida. A gente não quer elitizar a torcida, mesmo que ela seja a maior torcida da elite, como sempre foi, mas isso não está no nosso escopo", completou.