Andrés vai à reunião do Conselho do Corinthians e revela novo modelo de gestão do dinheiro da Arena
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Por Rodrigo Vessoni
Na noite desta segunda-feira, no Parque São Jorge, o presidente Andrés Sanchez participou de mais uma reunião ordinária do Conselho Deliberativo. Além de entregar a faixa oficial do título Paulista de 2018 a cada um dos presentes, o mandatário atualizou alguns assuntos relativos aos departamentos de marketing, futebol e de finanças.
Uma das principais novidades contada por Andrés Sanchez foi em relação à Arena Corinthians. De acordo com dois conselheiros ouvidos pelo Meu Timão, a informação passada diz que foi criada uma espécie de conta corrente em conjunto do fundo que administra o estádio e a Caixa.
Todas as receitas provenientes da Arena vão para essa conta corrente. Se a receita não cobrir a parcela e a manutenção, Corinthians/Fundo não ficarão inadimplentes, ficando o débito a ser coberto nos meses seguintes. Anteriormente, o clube retirava dinheiro de outros caixas, como o futebol, para cobrir o buraco deixado - R$ 25 milhões foram repassados em 2017.
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Ao Meu Timão, Andrés explicou ainda que essa conta conjunta já existia desde o princípio do acordo, apenas não tinha sido ativada. O presidente ainda lembrou que, a partir de agora, a Caixa passará a acompanhar todas as despesas e manutenção.
O fundo responsável pela Arena tem um custo mensal de manutenção de R$ 2,3 milhões (seguros, funcionários, consertos, etc). Vale lembrar que clube e Caixa finalizam as tratativas para a diminuição do outro valor mensal, que é o da parcela de pagamento do empréstimo - de R$ 5 mi para algo em torno de R$ 2 mi.
Fim do acordo com a empresa SPR
Outra novidade contada pelo presidente corinthiano ao Conselho Deliberativo foi a rescisão do contrato com a SPR Sports Group, que proporcionará ao próprio clube a administração das lojas Poderoso Timão, franquia de estabelecimentos que vendem produtos do Corinthians.
No acordo antigo, com a SPR na administração, o Corinthians recebia um valor fixo pelo acordo, além de 7% a 10% das vendas em royalties. Agora, tudo estará sobre responsabilidade do próprio clube.
Ao GloboEsporte.com, o superintendente de marketing do Timão deu maiores detalhes:
"O clube vai ser responsável por abrir as lojas, coordenar a estratégia de marketing e definir as estratégias de abertura e encerramento. As empresas ficam responsáveis pelas licenças e os produtos. Os lojistas vão poder comprar de qualquer licenciado do Corinthians, sem ter uma máster franqueadora, como era antes, que homologava e definia os produtos. A Nike e a própria SPR seguem responsáveis pelo vestuário, mas a gestão vem para a gente. Muda totalmente o escopo do contrato deles", explicou Caio Campos.