Uma reunião nesta segunda-feira entre a diretoria do Vasco e Marcelo Silva, pai de Leandro Castán, deve selar o retorno do zagueiro ao Parque São Jorge em 2019. O Corinthians já tem tudo acertado com o jogador de 32 anos para um acordo de duas temporadas. Mas nem jogador nem estafe querem deixar o clube pelas portas do fundo.

O Timão aguarda que o pai do defensor explique os motivos que o fizeram querer trocar São Januário pela Arena Corinthians. O principal dele será o fator sentimental. O zagueiro nunca escondeu sua ligação com o clube que lhe proporcionou os dois principais títulos na carreira: Brasileirão-11 e a Copa Libertadores-12, além da chance de atuar no futebol europeu e na Seleção Brasileira.

Outro é a situação financeira do clube carioca, que não está conseguindo honrar com a parte financeira que foi combinada quando o Vasco o repatriou da Itália. No Timão, há quem diga que o atraso salarial chega a três meses. Os cariocas ainda não se pronunciaram sobre o tema.

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Na noite de sexta-feira, no evento da despedida de Emerson Sheik em Itaquera, o ex-camisa 4 alvinegro não escondeu a emoção de ter a chance de rever a Fiel no estádio - ainda não inaugurado em seus tempos de casa.

"Ficou muito legal. É difícil jogar aqui. O que eu posso falar? Não tenho nem palavras para a torcida do Corinthians. Eu devo tudo ao Corinthians. Fiquei muito feliz de vir aqui e ver como está o clube. Merece tudo isso", afirmou.

Vale lembrar que, apesar de os dirigentes do Vasco falarem em ressarcimento financeiro do Corinthians para a liberação antecipada do zagueiro - contrato com o clube carioca termina em dezembro de 2019 -, o clube paulista garante que isso não é preciso devido ao contrato que prevê liberação automática em caso de desejo do jogador.

"Eu abri mão de muitas coisas para voltar ao Brasil", lembrou Castán que, diante disso, teve a chance de impor cláusulas a seu favor.

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