Em ano de eleições, as discussões politicas também tomam conta do meio do futebol. Mais do que isso, o tema entrou em pauta também por acontecimentos recentes, como a presença do presidente Jair Bolsonaro na festa do título do Palmeiras. Falando de Corinthians, não há nada recente que gere questionamentos, mas o passado está vivo.

Após a conquista da Libertadores de 2012 com o Timão, Tite e a direção do clube visitaram o ex-presidente Lula. Na oportunidade, a taça do torneio continental também foi levada ao encontro do político. Perguntado sobre o tema, Adenor admitiu arrependimento.

"Em 2012 eu errei. Ele não era presidente, mas fui ao Instituto e mandei felicitações por um aniversário. Não me posicionei politicamente. Não tenho partido político, tenho sim a torcida para que o Brasil seja melhor em igualdade social. E que nossas prioridades sejam educação e punição", falou Tite ao programa "Grande Círculo", que ainda irá ao ar no SporTV.

"Que seja dada a possibilidade de estudo ao garoto de São Braz, que não tem chão batido para ir à escola, ou da periferia de Caixas ou do morro do Rio de Janeiro. Seja dada a ele a prioridade de estudo e não a outras situações", completou.

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As perguntas sobre o tema, vale destacar, também têm relação com a negativa do treinador de um encontro da Seleção Brasileira com o presidente em 2019. A possibilidade foi descartada justamente pelo que aconteceu em seus tempos de Timão.

"Em 2012 eu fiz e errei. O protocolo e a situação gerada no jogo do Palmeiras são fatos de opinião pessoal. CBF e Palmeiras, enquanto instituições têm a opinião. Errei lá atrás, não faria com o presidente antes da Copa e nem agora porque entendo que misturar esporte e política não é legal. Fiz errado lá atrás? Sim. Faria de novo? Não", concluiu.

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